O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

26 | II Série B - Número: 194 | 22 de Agosto de 2009

Assunto: Psoríase - alteração de comparticipação Destinatário: Ministério da Saúde O ex-Presidente da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologìa - Dr. Francisco Menezes Brandão - refere que «a psoríase é uma doença cutânea crónica, por vezes cutâneo-articular, incurável, que evolui ao longo da vida por períodos de melhoria e agravamento».
Mais afirma o supracitado ex-Presidente que a psoríase «pode atingir apenas áreas limitadas da pele - cotovelos, joelhos, couro cabeludo ou outras localizações (psoríase ligeira) - ou ser muito mais extensa (podendo atingir toda a pele), atingir áreas expostas, ter compromisso articular (psoríase moderada e grave). Crê-se que os casos moderados a graves e com compromisso articular sejam cerca de 20-30% de todos os casos de psoríase».
A origem da psoríase não está totalmente esclarecida. Sabe-se que é uma doença de pele incurável e não contagiosa que mostra uma grande variedade na severidade e na distribuição das lesões cutâneas que lhe são características.
Como é uma doença que afecta a pele, sendo bastante visível em muitos casos, tem profundos efeitos psicológicos. Na verdade, o doente fica traumatizado com o seu aspecto e com a reacção dos outros à sua aparência. As lesões na pele, que podem ter o aspecto de escamas, manchas avermelhadas ou pústulas, levam, muitas vezes, a que as pessoas tenham sentimentos de repulsa para com os doentes. Esta situação inibe os doentes de sair à rua, o incómodo que lhes causa o olhar de terceiros retira-lhes a auto-estima, e a ignorância da doença cria uma forte discriminação.

REQUERIMENTO N.º /X ( )
PERGUNTA N.º 3989/X (4.ª) Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República