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Esta é a essência do que aconteceu e assenta em factos e comportamentos de extrema gravidade numa democracia.

2- Uma CPI que se auto-mutilou na procura da verdade

5. A consulta de todos, insistimos, todos, os elementos disponíveis na CPI permite chegar sem equívoco a estas conclusões, permitindo também identificar a existência de depoimentos deliberadamente enganadores e eventuais perjúrios nas audições que realizou.

6. No entanto, a CPI foi impedida de utilizar todos os elementos que legal e legitimamente lhe foram enviados e isso reflectiu-se na condução dos seus trabalhos e na tibieza do seu relatório final. A decisão da Mesa (com votos favoráveis do Presidente e do Vice-Presidente do PS e abstenção do do CDS e apoiada pelos coordenadores do BE, CDS e do PCP), expressa num “despacho” do seu Presidente, que nunca foi discutido em reunião de Comissão, impedindo a utilização de todos os materiais enviados à CPI na prossecução da verdade dos factos, foi abusiva e intempestiva e feriu a possibilidade de a CPI chegar às conclusões a que poderia chegar, acabando por proteger os prevaricadores em actos de grande gravidade política, a começar pelo Primeiro-ministro. 7. A responsabilidade dos deputados do PS, CDS, BE e PCP ao aceitarem esta auto-mutilação da CPI, com diferentes argumentos e razões, mas conduzindo ao mesmo resultado, está expressa na fragilidade das suas conclusões. Esta responsabilidade cabe em especial ao seu relator, que confundiu a sua posição de representante do BE com as posições que nessa condição tomou, com o facto

8 DE JULHO DE 2010______________________________________________________________________________________________________________

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