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Por outro lado, aguardamos ainda a resposta à nossa Pergunta ao Governo de 21-12-2012,
sobre os aumentos salariais que chegaram a atingir 2000 euros para chefias recém-nomeadas
pela administração do Metropolitano, num contexto de implacável congelamento salarial sobre a
generalidade dos trabalhadores da empresa.
Perante este inacreditável cenário que está colocado aos trabalhadores destas empresas, é no
mínimo exigível que o Governo assuma a responsabilidade política e dê explicações à
Assembleia da República.
Assim, ao abrigo do disposto na alínea d) do Artigo 156.º da Constituição da República
Portuguesa e em aplicação da alínea d), do n.º 1 do artigo 4.º do Regimento da
Assembleia da República, perguntamos ao Governo, através do Ministério da Economia e
Emprego e do Ministério das Finanças, o seguinte:
O Governo tinha ou não conhecimento desta orientação na Carris e no Metropolitano de
Lisboa? Estamos perante um caso isolado ou uma prática generalizada nas empresas do
Sector Empresarial do Estado?
1.
Como explica o Governo esta inacreditável decisão de se negar valorizações remuneratórias
aos trabalhadores e permiti-las a diretores e administradores?
2.
Que medidas tenciona o Governo desenvolver – se é que tenciona fazer alguma coisa –
sobre esta matéria?
3.
Palácio de São Bento, quinta-feira, 17 de Janeiro de 2013
Deputado(a)s
BRUNO DIAS(PCP)
II SÉRIE-B — NÚMERO 87
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