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II SÉRIE-B — NÚMERO 46

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E foi assim, deste modo, que a Europa unida, trabalhou em conjunto de forma eficaz, graças à confiança

construída ao longo de 35 anos de livre circulação.

Suprimir as fronteiras, garantir a segurança e criar um clima de confiança demorou muitos anos após duas

guerras mundiais devastadoras. A criação do Espaço Schengen é um dos maiores feitos da União Europeia e é

irreversível.

35 anos de liberdade e 35 anos de identidade. Não há Europa dos direitos nem Europa constitucional sem

Schengen em pleno.

Pelo exposto, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, congratula-se e assinala os 35 anos

do Acordo de Schengen, sublinhando a criação de um espaço comum de liberdade inspirado na ideia de que

um futuro partilhado é melhor do que um passado dividido.

Palácio de São Bento, 23 de junho de 2020.

O Presidente da Comissão dos Assuntos Europeus, Luís Capoulas Santos.

Outros subscritores: Francisco Rocha (PS) — Alexandre Quintanilha (PS) — Sara Madruga da Costa (PSD).

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PROJETO DE VOTO N.º 266/XIV/1.ª

DE PESAR PELA MORTE DE DAME VERA LYNN

Dame Vera Margaret Lynn faleceu no passado dia 18 de junho, aos 103 anos. Nascida a 20 de março de

1917, Dame Vera Lynn tornou-se numa das mais famosas cantoras e compositoras britânicas.

Conhecida como a «querida das forças armadas» (Forces Sweetheart), a cantora era a voz da esperança na

Segunda Guerra Mundial. As suas músicas We’ll meet again e The white cliffs of Dover foram na época um

símbolo de alento para os britânicos, motivando os soldados que se encontravam nas diversas frentes de

batalha, bem como as famílias que os aguardavam na Grã-Bretanha. Dame Vera Lynn cantava as suas músicas

aos britânicos que se refugiavam dos bombardeamentos alemães nas estações de metro londrinas, chegando

a visitar as tropas britânicas no Egipto, Índia e Birmânia.

Mais recentemente, durante a pandemia da COVID-19, a Rainha Isabel II inspirou-se numa destas músicas

para passar uma mensagem de alento aos britânicos: «Voltaremos a encontrar-nos», disse a monarca à nação.

Após este discurso, os britânicos juntaram-se num canto coletivo deste hino.

O seu lugar no coração de todos os britânicos foi reconhecido oficialmente quando recebeu a Ex.ma Ordem

do Império Britânico em 1969, o título de Dame em 1975 e a Ordem de Companheira de Honra em 2016.

Dame Vera Lynn dedicou grande parte da sua vida ao trabalho de voluntariado e solidariedade para com

crianças portadores de deficiência cujos pais tinham sido soldados, bem como à causa do cancro da mama.

Era muito admirada pelos veteranos da Segunda Guerra Mundial e no ano de 2000 foi nomeada como a

britânica que melhor representava o espírito do século XXI.

A Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pelo falecimento de Dame

Vera Lynn e apresenta sentidas condolências à sua família.

Palácio de São Bento, 23 de junho de 2020.

As Deputadas e o Deputado do PAN: André Silva — Bebiana Cunha — Cristina Rodrigues — Inês de Sousa

Real.

Outros subscritores: Sara Madruga da Costa (PSD).

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