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ramo de vida; em 2012, tinha à volta de 20%, 21%; em 2014, a companhia,

já por efeito da resolução, em 4 de agosto, passou para 11% de quota de

mercado; em 2015, passou para 5%; em 2016, passou para 2%; e, em 2017,

passou para 2%. Isto porquê? Porque a companhia na altura tinha de ativos,

em 2013 e no início de 2014, 8000 milhões de ativos, que era o que a

companhia tinha.

E isto resultava de quê? Porque é que tinham este montante de ativos?

Porque, até aí, por parte da administração da companhia, para todos os

contratos de hipotecas dos empréstimos à habitação, os seguros vida risco

desses empréstimos à habitação eram feitos na companhia.

Portanto, havia um empenhamento do conselho de administração até essa

altura, até 2014, de obrigar, quase, digamos assim, a fazerem-se os seguros

dentro da companhia.

Até essa altura, a companhia faturava em prémios 2000 milhões de euros

por ano. Após a resolução, em 2014, a companhia passou a faturar 100

milhões. Ou seja, mesmo durante o ano de 2014, antes do processo de

resolução, a companhia tinha 8000 milhões de ativos e em finais de

dezembro de 2014, os ativos da companhia passaram de 8000 milhões para

4,5 ou 4,6 mil milhões, ou seja, ficou quase em metade.

Portanto, não foram os 360 milhões de venda de carteira futura que

desvalorizaram a companhia; o que desvalorizou a companhia foi o

processo de resolução, em 4 de agosto, em que se perdeu confiança no

grupo e as pessoas deixaram de fazer seguros.

Como eu disse, a companhia faturava 2000 milhões de prémios por ano, era

o seu business plan, tinha lá 2000 milhões de prémios, e depois passou a

fazer 100 milhões, ou seja, o conselho de administração não se empenhou

em vender seguros, reduziu a atividade dos seguros e aí encontrará a

explicação de porque é que a companhia desvalorizou”.

II SÉRIE-B — NÚMERO 8 ______________________________________________________________________________________________________

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