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13 DE NOVEMBRO DE 2021

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saúde de Aveiras de Cima, com a maior urgência possível.

Com uma população de cerca de 4600 habitantes, está presentemente sem cuidados de saúde essenciais

esta população, o único médico que presta serviço atualmente neste posto de saúde, vem apenas à sexta-feira

de manhã por um período de 3 horas, isto nas semanas em que consegue vir, e acaba por apenas passar

algumas baixas médicas que ficam o posto para renovação. Já sem falar que chegamos a estar à espera dessas

baixas médicas 3 ou 4 semanas. O pedido de receituário para medicamentos também é solicitado com

requisição no posto e demora cerca de 6 a 8 semanas a estar disponível para levantamento, sendo muito

complicado para os utentes essa espera de receituário e para as farmácias que são compreensivas e aguardam

esse tempo pelos receituários, caso contrário os utentes ficariam sem medicamentos. Em caso de doença grave

ou não grave temos que nos deslocar ao Hospital de Vila Franca de Xira a fim de sermos atendidos, com todos

os inconvenientes e riscos que os cerca de 60 km (30x2) acarretam, de modo particular, já para não falar no

risco relacionado com esta época de pandemia em que nos encontramos.

A população tem conhecimento que deverá dirigir-se ao Centro de Saúde de Azambuja em caso de doença

ou necessidade de consulta, mas o Centro de Saúde de Azambuja, está numa situação parecida com a nossa

e acabamos por ficar semanas à espera de conseguir a dita consulta, o que é inaceitável tendo em conta as

condições e investimento feito há poucos anos no Centro de Saúde de Azambuja para o trabalho que acabam

por estar lá a fazer neste momento, deveria ser revista também essa situação do UCSP de Azambuja.

Nesta sequência, solicitamos que seja destacado pelo menos um médico, mas o ideal seriam dois médicos

para este Posto de Saúde o mais urgente possível, e que sejam feitas as necessárias diligências para que, no

futuro, os serviços médicos no Posto de Saúde sejam devidamente assegurados à população, por si só tão

necessitada.

Data de entrada na Assembleia da República: 1 de outubro de 2021.

Primeiro peticionário: Vânia Sofia de Azevedo Seco Assucena.

Nota: Desta petição foram subscritores 1008 cidadãos.

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PETIÇÃO N.º 315/XIV/3.ª

CONTRA O USO DE MÁSCARAS NO RECREIO

Desde o início da pandemia que as crianças têm sido em tudo prejudicadas. O direito a ser criança perdeu-

se nas medidas e no controlo da doença. Mesmo sabendo que não são as crianças as principais fontes de

propagação do vírus, elas têm estado em último lugar na lista de preocupações e de decisões no que diz respeito

às medidas de desconfinamento e não só.

Achamos que não estão a ser considerados nem respeitados os seus direitos fundamentais e que as crianças

estão, em última análise, a ser vítimas dos erros dos adultos.

Somos contra o uso de máscara no recreio. É a nosso ver incongruente com a liberdade dos adultos para

circular na rua sem máscara nesta fase da pandemia, sendo que as crianças passam já – obrigatoriamente –

grande parte do seu dia de máscara na sala de aula.

Achamos que prejudica não só a sua saúde física como a sua capacidade de integração, de interação e de

socialização e todas as consequências psicológicas que daí advêm.

Mais uma vez esta é uma medida que protege apenas adultos e não olha para as reais necessidades das

crianças.

Cientes de que há casos excecionais em que a máscara fará sentido, assinamos esta petição contra o uso

geral de máscara no recreio e pedimos que seja retirada esta recomendação na próxima fase de

desconfinamento.