O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-B — NÚMERO 45

18

PROJETO DE VOTO N.º 476/XVI/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE ANTÓNIO FERNANDES

António Fernandes faleceu em Paris, aos 69 anos de idade, deixando um grande vazio e consternação

entre a comunidade portuguesa. Era apreciado por todos pela sua generosidade, cordialidade e solidariedade,

mas também pela sua frontalidade.

Nascido na freguesia de Argozelo, no concelho de Bragança, em 1955 e tendo emigrado para França ainda

jovem, é também na sua terra natal que ficará em repouso eterno, o que atesta a sua profunda ligação às

origens.

Teve um percurso de trabalho duro, como muitos portugueses que deixaram o País em busca de uma vida

melhor, tendo vencido na vida, tornando-se um empresário de sucesso no setor da limpeza, com sentido de

justiça para com os seus empregados e todos os que o rodeavam. A simplicidade no relacionamento com os

outros era uma das marcas da sua personalidade, bem como a procura de consensos entre os membros da

comunidade. Procurava sempre a união e a concórdia entre os concidadãos e era por isso também muito

apreciado. Prova disso foi a imensa multidão de compatriotas que se reuniu na Igreja de Saint-Honoré d’Eylau

para lhe prestar homenagem e no funeral na sua terra natal.

O seu espírito solidário e generoso e de dedicação à comunidade levou-o a ser presidente da Academia do

Bacalhau de Paris, sendo-lhe atribuído o título de presidente honorário, aprovado por todas as academias do

mundo. Posteriormente, foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Paris, sempre com o mesmo espírito

generoso e altruísta, sempre com grande dedicação à comunidade.

Assim, reunida em Plenário, a Assembleia da República lamenta o falecimento de António Fernandes e

manifesta-lhe o seu reconhecimento e gratidão pela sua dedicação à comunidade portuguesa em França e

envia aos seus familiares e amigos as mais sentidas condolências.

Palácio de São Bento, 3 de dezembro de 2024.

O Deputado do PS, Paulo Pisco.

———

PROJETO DE VOTO N.º 477/XVI/1.ª

DE CONGRATULAÇÃO PELO RECONHECIMENTO DA ARTE EQUESTRE PORTUGUESA COMO

PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE

No passado dia 3 de dezembro, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura

(UNESCO) anunciou a inserção da arte equestre portuguesa na lista do património imaterial da humanidade.

A arte equestre portuguesa é um elemento muito relevante da tradição cultural do nosso País. Nela,

expressam-se as vivências do mundo rural português, a interação entre a paisagem natural e o engenho

humano, as linhas de contacto entre a funcionalidade e a arte.

O reconhecimento internacional da arte equestre portuguesa e do seu valor cultural constitui uma vitória

inequívoca para o País e para a sua cultura. Significa também um contributo significativo para a preservação,

ensino e projeção internacional da arte equestre portuguesa.

A Assembleia da República, reunida em Plenário, congratula todos os praticantes e amantes da arte

equestre portuguesa, pela obtenção deste reconhecimento internacional. Cumprimenta, em particular, a

Associação Portuguesa de Criadores do Puro-Sangue Lusitano, a Parques de Sintra e o município da Golegã,

entidades cuja sinergia permitiu levar a bom termo esta candidatura.