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II SÉRIE-B — NÚMERO 55

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jornalismo deve ter numa sociedade democrática.

Em 2010 trocou o jornalismo pela assessoria. Esteve na Embaixada de Marrocos e na autarquia de Lisboa.

Era assessor de imprensa da Iniciativa Liberal desde 2022.

Amante e praticante de remo, começava grande parte dos dias no Tejo.

Nuno Roby Amorim foi sempre um grande amante da liberdade.

Viveu a vida com intensidade. Impaciente e intuitivo, possuía um refinado sentido de humor e uma vasta

cultura. Por onde passou deixou a sua marca inquieta, convicta, culta e apaixonada face à vida e aos seus

muitos prazeres. Ficará para sempre nas nossas memórias.

A Assembleia da República expressa o seu profundo pesar pelo falecimento de Nuno Roby Amorim,

destacando o seu relevante contributo para o universo do jornalismo, e endereça à sua família, em especial às

suas filhas, Maria e Benedita, e aos seus amigos as mais sentidas condolências.

Palácio de São Bento, 28 de janeiro de 2025.

Os Deputados da IL: Rui Rocha — Mariana Leitão — Rodrigo Saraiva — Bernardo Blanco — Joana Cordeiro

— Patrícia Gilvaz — Mário Amorim Lopes — Albino Ramos.

Outra subscritora: Edite Estrela (PS).

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PROJETO DE VOTO N.º 540/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO PELO DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

A 27 de janeiro assinala-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto – data que marca o

momento da libertação do campo de concentração de Auschwitz, que ocorreu em 1945, assinalando-se em 2025

os 80 anos da data.

Instituído em 2005 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, este dia visa prestar homenagem aos milhões

de vítimas das perseguições e do genocídio perpetrados pelo regime nazi durante a Segunda Guerra Mundial.

Volvidos 80 anos desta tragédia, importa preservar a memória daquele que foi um episódio negro da história

da Humanidade e do povo judaico, um momento em que se questionou radicalmente todos os valores nos quais

assenta a civilização humana: o respeito pela vida, a igualdade e dignidade de todos os seres humanos, a

compaixão e a fraternidade, a responsabilidade pelo outro, a tolerância e a liberdade individual e coletiva.

Auschwitz – e todos os campos de extermínio nazis – não foi assim tão longe, nem assim há tanto tempo. É

inquietante observar, nos dias de hoje, os sinais profundamente perturbadores de recrudescimento do

antissemitismo e de outras formas de ódio e preconceito. O seu agravamento justifica uma reflexão ponderada,

mas urgente, sobre a necessidade de adaptação da resposta dos Estados de direito democráticos a estes

fenómenos.

Deste modo, importa garantir que promovemos a educação das gerações mais novas sobre o holocausto e

sobre como os vários regimes totalitários têm perpetrado os mais horrendos crimes contra a Humanidade. O

futuro da nossa civilização depende da preservação da memória coletiva e da defesa dos valores fundamentais

sobre os quais assenta a democracia. Esta missão deve continuar a passar, na primeira linha, pela recusa dos

extremismos que se alimentam do ódio e que optam deliberadamente por fazer por um discurso negacionista e

de esquecimento sobre as lições do passado.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, presta homenagem a todas as vítimas do

holocausto, defendendo a memória do que representaram os crimes do nazismo e promovendo os valores da

liberdade, da democracia e da paz, associando-se à comemoração desta data.