O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

7 DE MARÇO DE 2025

7

São vários os desafios que enfrentamos nesta dimensão, nomeadamente os erros passados ao nível do

ordenamento do território, os novos conflitos e tensões, os movimentos populacionais e o excesso de

concentração de população nas zonas urbanas. Acresce a este quadro a preocupação com as alterações

climáticas. Estas são efetivamente uma realidade e sabemos que a probabilidade de fenómenos mais

extremos aumenta exponencialmente, como de resto temos assistido um pouco por todo o mundo.

O passado longínquo, mas também o mais recente, quer em Portugal, quer no resto do mundo, recordam-

nos assim a importância central das organizações da área, do seu papel na prevenção, gestão e mitigação dos

diversos riscos que impendem sobre os nossos territórios, comunidades e população, assim como a

necessidade de continuar a investir e a robustecer estas mesmas organizações.

Assim, a Assembleia da República assinala o Dia Internacional da Proteção Civil, sublinhando a

importância da proteção civil na nossa sociedade, assim como do papel desempenhado pelos profissionais de

todas as organizações que integram este sistema, com particular destaque para os bombeiros, para a

Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e demais agentes de proteção civil.

Palácio de São Bento, 3 de março de 2025.

As Deputadas e os Deputados do PS: Eurídice Pereira — Alexandra Leitão — Isabel Alves Moreira —

André Rijo — Patrícia Faro — Ana Sofia Antunes — Raquel Ferreira — Elza Pais — Isabel Oneto — Pedro

Vaz — Pedro Delgado Alves — Isabel Ferreira — Joana Lima — Ricardo Costa — Clarisse Campos — Eurico

Brilhante Dias — José Costa — Rosário Gambôa — José Carlos Barbosa — Pedro Coimbra — Carlos Silva —

José Luís Carneiro — Carlos Brás — Irene Costa — Jorge Botelho — Sofia Canha — Sofia Andrade — Lia

Ferreira — Luís Dias — José Rui Cruz — Marina Gonçalves — Walter Chicharro — Manuel Pizarro — Ricardo

Lino — André Pinotes Batista — Nelson Brito — Palmira Maciel — Susana Correia — Fernando José —

Miguel Cabrita — Eduardo Pinheiro — Carlos Pereira — Pedro Sousa — Nuno Fazenda — Gilberto Anjos —

Patrícia Caixinha — Fátima Correia Pinto — Hugo Oliveira — Ana Mendes Godinho — Ricardo Pinheiro —

Francisco César — Ana Abrunhosa — João Azevedo — Ricardo Lima — João Torres — João Paulo Rebelo —

Edite Estrela — Paulo Pisco.

———

PROJETO DE VOTO N.º 598/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO PELA ATRIBUIÇÃO DO ÓSCAR DE MELHOR FILME INTERNACIONAL DE 2025 AO

FILME AINDA ESTOU AQUI

O filme Ainda Estou Aqui, realizado por Walter Salles, fez história ao vencer o Óscar de Melhor Filme

Internacional, na 97.ª edição dos prémios da Academia, consagrando e aclamando o cinema brasileiro no

panorama cinematográfico mundial e contribuindo para a afirmação da língua portuguesa na cultura

cinematográfica.

Depois de a atriz Fernanda Torres vencer o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama, o filme recebeu três

nomeações para os Óscares, na categoria de Melhor Atriz e também na tão ambicionada categoria de Melhor

Filme, numa nomeação inédita para o Brasil e para um filme em língua portuguesa.

A vitória de Melhor Filme Internacional representa um novo patamar de alcance para o cinema brasileiro e

um contributo único para a difusão da língua portuguesa e para a sua cultura e identidade cinematográfica.

Este Óscar representa esperança não só para o Brasil, mas também para os demais países de língua oficial

portuguesa e para o reforço da cooperação e internacionalização das produções.

O filme é baseado no livro com o mesmo nome, de Marcelo Rubens Paiva, onde o autor conta a história da

sua família, passando pelo desaparecimento em 1971 do pai (o político e antigo Deputado Rubens Paiva),

durante a ditadura militar, e pela luta de anos da sua mulher, Eunice Paiva, para provar o assassinato do

marido. Só em 2014 a Comissão da Verdade emitiu um parecer a confirmar que Paiva foi «morto e

desaparecido quando o mesmo se encontrava sob a guarda do Estado brasileiro».