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S DE JANEIRO DE 1990

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com a droga, SIDA, suicídio, acidentes domésticos, acidentes rodoviários, alcoolismo, tabagismo e delinquência juvenil — pelo menos são os mais importantes.

É aí, nesta perspectiva alargada da chamada «prevenção primária», que se defende hoje que devem ser os departamentos da juventude de cada país a assumir esta função de prevenção primaria. Se formos a analisar a situação de cada país, concluímos que está tudo disperso.

Foi apresentado um caso curioso. Em certos países onde há publicidade ao tabaco, muitas vezes os ministros das finanças estão interessados em que essa publicidade se faça para se obterem mais receitas, e depois aparecem os ministérios da saúde a fazer precisamente o contrário: a dizer para não se fumar. O que mostra que, de facto, a prevenção primária é hoje um problema muito complexo, que tem de ser assumido de uma maneira diferente da que tem sido assumida até ao momento.

Quanto à possível colaboração com a Comissão Parlamentar de Juventude, uma vez inseridos num sistema

democrático como o nosso, que tem o Parlamento como sede máxima do Poder, estarei sempre à disposição para colaborar. Até porque entendo que esse desejo da Comissão Parlamentar de Juventude, uma vez expresso, será para mim como que uma ordem legal. Penso que seria extremamente útil fazer esta análise da prevenção primária, sobretudo com um conjunto de especialistas que são conhecidos e dos quais provavelmente já terão ouvido falar, como o Prof. Bégeret de Lyon, o Prof. Oliwenstein de Paris — são todos pessoas altamente especializadas na matéria, e estou certo de que estarão à disposição para vir discutir connosco essa matéria.

O Sr. Presidente: — Sr. Ministro, agradecemos, uma vez mais, a sua presença nesta reunião e reiteradamente a disponibilidade de V. Ex." e as últimas afirmações que produziu.

Srs. Deputados, não disponho de mais inscrições, pelo que declaro encerrada a reunião.

Eram 17 horas e 5 minutos.