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0353 | II Série C - Número 020 | 28 de Fevereiro de 2004

 

d) Serão cada vez mais relevantes as novas áreas de presença das forças da Aliança;
e) O terrorismo não pode ser combatido por uma única organização;
f) A presença da NATO no Afeganistão representa o primeiro afloramento concreto do novo conceito estratégico da Organização, depois da sua alteração, em 1999;
g) Hoje, a NATO assume a sua presença no Mediterrâneo, na Bósnia, no Kosovo, no Afeganistão e no apoio às forças dos países membros no Iraque;
h) O sucesso da NATO depende da vontade de todos e de cada um dos seus países membros;
i) O sucesso das operações NATO no Afeganistão poderá vir a determinar o sucesso das possíveis futuras intervenções da Aliança;
j) A NATO tem como ideia/força da sua presença no Afeganistão a de preparar as forças desses países a serem capazes de, por si só, assumirem a defesa e a segurança do seu território;
k) Torna-se cada vez mais importante para a NATO a capacidade de resposta dos países membros às suas solicitações, e
l) Existe um vasto conjunto de áreas onde a NATO e a União Europeia podem colaborar de forma muito construtiva (cfr. Anexo 4).

Seguiu-se Robert Serry (cfr. Anexo 3), que falou sobre "NATO Crisis Response Operations", referindo, nomeadamente:

a) As preocupações da NATO nas presenças que mantém na Bósnia e no Kosovo;
b) A possibilidade crescente de, cada vez mais, forças nacionalistas assumirem a governação em todos os países da zona;
c) A crescente preocupação com o crescimento eleitoral de forças "revanchistas" em Belgrado;
d) A diferença, sustentação e legitimidade da presença da NATO nos Balcãs, com mandato das Nações Unidas para intervir, e no Afeganistão, onde apenas lhe foi solicitado que assista;
e) O processo de desmobilização do Afeganistão, mesmo considerando, apenas, a zona de Kabul, não se encontra, ainda, concluído, e
f) Será muito difícil, senão impossível, que a NATO venha a intervir no Médio Oriente, sendo necessário, para que isso possa ser admitido, a existência de grandes progressos no entendimento entre todas as partes envolvidas (cfr. Anexo 5).

O Saceur, general James L. Jones (cfr. Anexo 3), abordou o tema "NATO at the crossroads: the challenges of transformation", intervenção que poderemos sintetizar através das seguintes ideias/força:

a) Se no início de 2003 a NATO se encontrava numa encruzilhada, em 2004 esse problema foi resolvido;
b) As perspectivas militares do século XX e as do século XXI são completamente diferentes, quer a nível de estruturas quer a nível de capacidades;
c) No século XX, a NATO poderia ser considerada como uma Aliança estática, reactiva, defensiva, e baseada na quantidade das suas forças;
d) No século XXI, a Aliança tem que se preparar para os ataques aos valores e aos princípios que defende, ataques esses realizados de forma inorgânica e sem base estadual;
e) A Cimeira de Praga de 2002 aprovou, no seu entender, uma das melhores directivas militares que conheceu na sua carreira, pela sua objectividade e fácil percepção;
f) A mudança do SACLANT, a transformação dos comandos militares e a criação da - "NATO's Response Force" (NRF) são exemplo dessa mesma percepção;
g) As operações realizadas no Mediterrâneo e nos Balcãs demonstraram esse mesmo empenhamento das forças da Aliança;
h) Torna-se necessário aumentar os orçamentos da defesa dos países da NATO e, consequentemente, os da própria Aliança;
i) Deve ser sublinhado o esforço de alguns países nesse sentido, como, por exemplo, o da República Checa, que, muito em breve, habilitará a NATO com uma força de combate NBQ;
j) A constituição da "NATO Response Force" (NRF) constitui a primeira oportunidade para que exista uma força integrada na NATO (terra/mar/ar);
k) Será fundamental a continuação dos processos de "rejuvenescimento" do Partenariado para a Paz (PfP), do Diálogo Mediterrânico e do relacionamento com a Rússia e com a Ucrânia;
I) Deveremos prestar muita atenção à evolução em África, nos próximos tempos;
m) A intervenção no Afeganistão far-se-á em zonas em que a Aliança tem hoje um profundo conhecimento;
n) São excelentes as relações entre a NATO e a União Europeia, o que não deve gerar nenhum espanto, tanto mais quanto são em grande número os países que pertencem às duas organizações;
o) O PfP é um plano cuja importância deve ser sublinhada, independentemente da necessidade da sua modernização;
p) A "NRF" tem de pressupor uma fase de certificação anterior que garanta que todas as forças ali empenhadas se encontram no mesmo grau de preparação e prontidão;
q) A transformação das forças da NATO passa por ter forças mais pequenas e com maiores capacidades;
r) As forças norte americanas e as forças europeias têm condições para continuar a colaborar de forma decisiva na segurança e na estabilidade das áreas em que estão presentes, e
s) Para além da vontade de reformular as Forças Armadas da NATO, é preciso um forte empenho orçamental dos diferentes países membros nesse mesmo objectivo.

O primeiro dia de trabalhos foi encerrado com uma intervenção do Presidente da Assembleia Parlamentar da NATO, Douglas Bereuter, para quem:

a) Tem havido uma actividade constante de integração dos novos países membros;
b) A próxima Cimeira de Istambul será a primeira de uma NATO com 26 membros;