O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

0007 | II Série C - Número 030S | 12 de Julho de 2004

 

No que diz respeito às emissões, de salientar o relançamento de BT, que traduz uma nova componente da estratégia de financiamento do Estado com carácter estrutural. Os BT vêm assim completar, com um segmento de curto prazo, uma curva de rendimentos de títulos líquidos do Estado português. Os BT são valores mobiliários de curto prazo com um valor unitário de um euro, podendo ser emitidos com prazos até um ano, colocados a desconto através de leilão ou subscrição limitada e reembolsáveis no vencimento pelo seu valor nominal. A colocação de BT em mercado primário é assegurada por um grupo de bancos reconhecidos pelo IGCP como EBT.
No 3.º trimestre do ano, o volume de emissões ascendeu a 8782 milhões EUR (Quadro 4), sendo que 7435 milhões EUR representou o recurso ao financiamento de curto prazo, a que corresponde cerca de 84,7% do total de emissões ocorridas no trimestre. O financiamento de dívida de curto prazo, repartiu-se entre emissões de BT (28,7%, a totalidade de natureza fundada), emissões de CEDIC (35,0%, dos quais 1,6% correspondeu a dívida fundada) e por ECP (36,3%, de natureza exclusivamente flutuante). O restante valor de emissões (1347 milhões EUR, correspondente a 15,3%) distribuiu-se por OT (9,2%), CA (4,9%) e outra dívida (1,2%).
Por outro lado, os outros movimentos da dívida registaram uma evolução favorável neste trimestre, o que permitiu uma redução do saldo em 47 milhões EUR (Quadro 4), que foi motivada essencialmente pela apreciação cambial do euro, cujo efeito representou aproximadamente 40 milhões EUR, bem como pelas mais valias líquidas, resultantes das emissões e das recompras de dívida, que contribuíram com um ganho líquido de 7 milhões EUR.

Analisando o peso de instrumentos financeiros no saldo global da dívida, constata-se que no final deste trimestre as OT enfraqueceram a sua posição, representando agora 63,4% (Quadro 4), contra 64,7% do trimestre anterior. Por outro lado, os CEDIC mantêm a sua posição, com 2,1% no final do 3.º trimestre (Quadro 4), contra 2,2% no final do 2.º trimestre, enquanto que o ECP reforça substancialmente o seu peso no período em apreço, passando de 1,3% para 2,9%. Os CA diminuem ligeiramente a sua posição, passando o seu peso no stock da dívida para 19,1% (Quadro 4), quando no trimestre pretérito representava 19,5 por cento. Por fim, os BT, que como já se referiu foram relançados neste trimestre, já representavam 2,6% da dívida total.
Por seu lado, o peso da dívida de curto prazo (BT, CEDIC e ECP em EUR e em USD) na dívida total aumentou de 3,4% no final de Junho, para 7,6% no final de Setembro, o que é justificado pela criação de um novo