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15 | II Série C - Número: 028 | 3 de Fevereiro de 2007


No final da reunião os representantes das associações, das autarquias e do governo civil foram unânimes na necessidade de unir esforços na defesa da marca «maçã de Alcobaça» e de acompanhar e acarinhar os projectos necessários a um reforço da qualidade e a um não menos necessário aumento de produtividade.
A aposta forte no marketing e na publicidade fazendo passar a mensagem «comer maçã faz bem à saúde», introduzir a maçã em todas as cantinas escolares e fazer com que o consumidor português opte pelo produto nacional é um projecto que a Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça quer ganhar.
O Sr. Presidente da Subcomissão salientou a importância que os sectores frutícola; hortícola, vitivinícola e florestas representam para a nossa economia e, como tal, a importância da sua defesa. Quando decidimos visitar a fileira no terreno sabíamos da sua importância. Estamos agora mais informados e melhor preparados para podermos ajudar dentro das nossas possibilidades ao desenvolvimento do sector. Há ainda muito caminho a percorrer (aumentar a produtividade, se há países que conseguem uma produção de cerca de 60 ton. por he. porque é que nós nos ficamos por 13 ton.?). Algumas das causas foram aqui hoje referenciadas e todos em conjunto procuraremos debelar. No entanto, quero aqui relevar aquilo que de positivo está a ser feito para o desenvolvimento da fileira da maçã, a aposta na qualidade, exigindo investigação e capacidade de inovação são apostas seguras.
Hoje, depois da vossa apresentação, conhecemos melhor as qualidades da maçã e os seus benefícios para a saúde. E devemos comê-la com casca, onde reside muito da sua riqueza.
O Sr. Presidente da Subcomissão agradeceu, mais uma vez, a calorosa recepção que nos proporcionaram.

Dia 18

A Subcomissão iniciou o programa às 9h, com uma visita ao Centro Operativo e Tecnológico da Horto Fruticultura Nacional (COTHN).
A criação do COTHN correspondeu a uma aspiração do sector hortofrutícola. Em 2001 foi constituído na forma de uma associação privada, tendo participado na sua fundação 26 entidades, sendo 18 organizações agrícolas, quatro instituições do ensino superior, duas entidades de distribuição comercial e dois institutos públicos.
O COTHN tem como objectivos promover e participar na investigação aplicada, elaborar estudos e planos de desenvolvimento integrado do sector; formar técnicos e dirigentes em matérias tecnológicas e organizativas, fornecer assistência ao marketing e gestão das entidades associadas.
O COTHN funciona em instalações cedidas pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e das Pescas (INIAP), dispõe actualmente de cinco técnicos e a quotização anual paga pelos associados é feita em função da dimensão da exploração.
Durante o pequeno período de apresentação do COTHN foi referido que o país agrícola é muito diverso, o preço da maçã tem-se mantido constante, sendo, por isso, necessário aumentar os índices de produtividade.
Só venderemos mais e melhor se formos diferentes e daí ser fundamental a aposta na inovação.
Foi de novo abordada a questão da água como factor determinante no aumento de produtividade.
O Sr. Presidente da Câmara de Alcobaça salientou a dinâmica dos agricultores da região, salientou a importância da inovação, relevou a importância que iniciativas destas têm para o sector e manifestou a disponibilidade da autarquia, para dentro das suas possibilidades e competências, colaborar com os agricultores.
O Sr. Presidente da Subcomissão agradeceu os esclarecimentos prestados e a amabilidade com que nos receberam, sublinhou o trabalho desenvolvido na procura de reduzir a diferença de índices de produtividade em comparação com outros países e sublinhou o desenvolvimento do sector como factor de combate à desertificação.
Às 10h e 30m a Subcomissão visitou a Estação Fruteira Cooperfrutas — Cooperativa de Produtores de Fruta e Produtos Hortícolas de Alcobaça —, que tem como actividade principal a produção e comércio por grosso de fruta e de produtos hortícolas. Iniciou a sua actividade em 1998 e está em funcionamento na Estação Fruteira Vieira Natividade. O principal objectivo da Cooperativa é o de garantir aos seus sócios e aos consumidores a máxima qualidade dos seus produtos e serviços.
A Cooperfrutas disponibiliza aos associados e clientes os seguintes serviços: comercialização de fruta e aluguer de câmaras frigoríficas e aluguer de salas para formação. Comercializa maçã de Alcobaça (com Indicação Geográfica Protegida), pêra rocha (com denominação de origem), maçã starking e maçã jonagored.
Dispõe de 16 câmaras frigoríficas, com uma capacidade total de 7300 toneladas, nave de trabalho com equipamento de calibragem e embalagem e cais de recepção e expedição e instalações administrativas.
Os dirigentes da cooperativa acompanharam a Subcomissão numa visita guiada às suas instalações, onde nos foi dada a oportunidade de ver directamente todo o circuito de entrada, armazenamento e saída da maçã.
Cerca das 11h e 45m a Subcomissão visitou um pomar de maçã de Alcobaça. Durante a visita produtores e técnicos presentes foram dando explicações à nossa delegação, respondendo a todas as questões colocadas.
Foi, assim, constatado no terreno todos os cuidados a ter durante na produção da maçã e na sua colheita para obter um produto de qualidade capaz de competir com os melhores.
Às 12h procedeu-se à visita à Frubaça, Cooperativa de Fruticultores de Alcobaça.