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7 | II Série C - Número: 025 | 2 de Julho de 2009

Quanto ao investimento (FBCF), a componente da procura interna com a evolução mais desfavorável em 2008, salienta-se que este resultado é influenciado decisivamente pelo 4º trimestre do ano, onde se observou uma quebra homóloga de 8,6%. Para esta componente da FBCF destaca-se o contributo negativo do investimento em construção (- 5,8% face a 2007).

b) Projecções Macroeconómicas para 2009

No actual contexto internacional de grande incerteza, têm sido revistos em baixa os cenários para a evolução da economia portuguesa. As previsões agora apresentadas apontam para uma quebra real do PIB de 3,4% em 2009. O Governo prevê um contributo positivo da procura externa líquida para o PIB. Pois apesar da contracção esperada nas exportações, dado se esperar que a procura externa relevante para a economia tenha um comportamento desfavorável, haverá uma compensação via importações, em resultado do comportamento negativo da procura global. A diminuição esperada das exportações, face a 2008, é de -11,8%, acompanhando a deterioração prevista da procura externa. A evolução das importações deverá reflectir o comportamento da procura global, registando uma quebra de 11,1%. As necessidades de financiamento da economia portuguesa face ao exterior deverão diminuir em 2009 para 8,2% do PIB (10,2% em 2008), beneficiando da melhoria de todas as componentes que constituem as balanças corrente e de capital.
Espera-se uma quebra no consumo privado em 2009 associado sobretudo à forte diminuição da componente de consumo de bens duradouros. Num ambiente de grande indefinição, devido à situação conjuntural do mercado de trabalho as expectativas dos consumidores, deverão traduzir-se numa contracção adicional do consumo privado em contrapartida de um aumento da poupança.

Quadro 6. Previsões Macroeconómicas 2009

Nota: (a) Medida pela variação média anual do Índice de Preços no Consumidor.
Fontes: INE e Ministério das Finanças e da Administração Pública.

Espera-se uma evolução desfavorável do mercado de trabalho face a 2008. Em 2009, a taxa de desemprego deverá aumentar para cerca de 8,8%, sendo acompanhado por uma diminuição de 1,2% no emprego total, reflectindo, por um lado, o forte impacto que a actual conjuntura terá no mercado de trabalho e, em sentido contrário, as medidas com vista à protecção do emprego e ao incentivo à contratação integradas na ―Iniciativa Emprego 2009‖.

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