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77 | II Série C - Número: 029 | 20 de Julho de 2009

das contas externas, quer o desenvolvimento de uma verdadeira fileira tecnológica nacional na área da energia, que finalmente agora começa a tomar forma.
Há todavia factos novos: quer a produção, quer o consumo de energia em Portugal são hoje mais renováveis do que eram no início da década e no inicio desta legislatura.
De referir que nesta década, os anos de 2007 e 2008 são mesmo uma marca quanto a esta questão. Nestes dois anos, mais de 40% da electricidade consumida teve origem renovável. Tendo começado mais tarde do que muitos outros, Portugal está actualmente em 10 º lugar nos países do mundo com maior capacidade eólica instalada.
Na hídrica está em curso o reforço da capacidade hidroeléctrica de Portugal. Portugal tem já hoje um grande aproveitamento da força dos rios com cerca de 46% do potencial aproveitado. O Governo pretende aumentar esse potencial, não sem polémica, com um Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico. A reversibilidade de algumas barragens (e a sua ligação à energia eólica) é já hoje possível de realizar com as barragens já existentes, o que pode ser um factor chave na aposta e no investimento nos existentes 181 parques eólicos e nos 1680 aerogeradores.
Em Portugal nos últimos anos foram aprovadas medidas decisivas na área das fontes renováveis de energia colocando o nosso país como o mais ambicioso da União Europeia em termos de emissão per capita de gases de efeito estufa (7,6 t de CO2/ habitante versus uma média comunitária de 10,0 t de CO2/habitante) e o terceiro país da Europa na utilização de fontes de energia renovável na produção de electricidade, já em linha com os objectivos para 2010 (45%), e em 2020 (60%).
Apesar desta aposta o peso das energias fósseis (carvão, petróleo e gás natural) tem vindo a diminuir apenas moderadamente nos consumos de energia primária, em Portugal (era em 2000 de 85% e em 2007 de 82%).
A aposta na diversidade de fontes primárias é um dos caminhos que a comissão entende como essenciais. Sendo um factor de divisão na sociedade portuguesa, extremamente polémico, sem consenso e incapaz de resolver no curto médio prazo os