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76 | II Série C - Número: 029 | 20 de Julho de 2009

Com efeito a promoção da eficiência no uso da energia é prioritária para a redução da dependência energética portuguesa, que continua a ser avaliada em mais de 80%, um valor substancialmente superior ao da média Europeia, cerca de 50% (média entre 2000 e 2004).
O Plano Nacional para a Eficiência Energética (aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 80/2008 de 20 de Maio) foi o primeiro documento do género aprovado em Portugal e estabelece metas mais ambiciosas que a média da U E (as metas em Portugal estão avaliadas em €600M e em cerca de 10%) mas deverão ser de facto integral e rapidamente implementadas e complementadas com acções mais fortes de sensibilização dos cidadãos e o reforço de componentes pedagógicas, em especial nas escolas portuguesas e em todos os graus de ensino. O bom exemplo ao nível da separação dos lixos foi por diversas vezes referido e apontado como um exemplo a seguir na questão da eficiência energética.
Apesar de 2007 e 2008 terem sido os primeiros anos, desde o inicio da década, em que o consumo de energia cresceu menos que a economia, Portugal continua a ter no capítulo da intensidade energética resultados que demonstram não existir racionalidade e eficiência no seu consumo pela generalidade das empresas e das famílias.
Uma evidência foi a de que os consumidores de energia, pequenos consumidores familiares, grandes consumidores industriais ou de serviços e o próprio sector público, precisam de ser sensibilizados para a poupança, para a eficiência energética. E essa é a conclusão mais evidente dos trabalhos desta Comissão. Na legislatura que agora termina apostou-se no ensino do inglês no ensino básico e nas novas tecnologias. A próxima legislatura deverá apostar e reforçar, em todos os níveis de ensino, a componente pedagógica da eficiência energética.
7. Energias renováveis - Não se consegue entender nem encontrar uma justificação para que Portugal, um país que sempre comprou ao exterior quase toda a energia que consumiu e que consome, não tenha desenvolvido, durante décadas e décadas, tecnologia e fontes de energia alternativas que garantissem quer um maior equilíbrio