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11 DE JANEIRO DE 2014

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simplificação administrativa e fiscal das empresas (as obrigações fiscais de uma empresa pequena são iguais

às de uma de grande dimensão). Crédito bancário: utilização de fundos de garantia mútua. Pede-se uma

entrada do COMPETE nas empresas mais facilitada e de âmbito mais alargado para os jovens.

Nota ainda para o facto de que a justiça não pode ser tão lenta. Há necessidade de renovar os quadros de

pessoal das empresas, permitindo a entrada de jovens. Importância da webização da economia porque

permite o desenvolvimento de funções à distância e a mobilidade interna das empresas. Onde o país pode

diferenciar é na qualidade e o empreendedorismo é muito importante para os jovens e para a regeneração das

empresas.

APESP

Os representantes da APESP expenderam sobre os seguintes pontos:

A obrigatoriedade de os dirigentes receberem formação na área da qualidade uma vez que no contexto dos

processos ligados à competitividade não detêm essa cultura.

A definição de inovação deve ser totalmente clara. A inovação tem que estar associada aos resultados a

obter, pelo que deve haver planos claros para os próximos 10/20 anos. O país tem que traçar objetivos para

saber onde investir: nas tecnologias? Na agricultura? A inovação com responsabilidade social serve para

gastar menos e esta deve passar a conter uma atitude ligada à ética.

A competitividade deve ser feita em livre concorrência. Só há pouco tempo o estudante do ensino privado

tem possibilidade de concorrer a bolsas.

O que o país mais necessita é de empreendedorismo. Deve ser facilitada aos jovens programas

específicos que permitam a entrada na área do empreendedorismo, incentivando-os a formar empresas.

Deve ser conferida importância às universidades privadas. Por que razão o dinheiro passa diretamente do

Governo para as universidades sem o envolvimento dos estudantes? A universidade recebe a mesma quantia

de um estudante com fracos recursos económicos e de outro com elevados recursos.

Em Portugal há muitos estudos sobre estas matérias mas não se avança para a concretização,

calendarização e formulação de objetivos. Por fim destacaram a importância das sociedades de capital de

risco, em matéria de inovação.

Defendem que todos quantos dirigem organismos do Estado deveriam ser obrigados a frequentar um curso

de formação sobre qualidade.

Defendem que todas estas matérias têm que estar associadas a uma cultura de risco. Contudo, o que

existe é uma escola organizada como uma repartição pública, com cariz sedentário, que impede o ensino

dessa cultura de risco. O ensino universitário não se pode ligar diretamente à empregabilidade, sob pena de

deixar de o ser e passar a ser ensino politécnico.

O resultado real de uma inovação é uma patente ou um modelo de utilidade para o país. Este aspeto deve

ser encarado como obrigatoriedade porque o investimento aplicado em investigação tem que ser útil para a

Nação.

APQ

A APQ começou por caracterizar o seu perfil institucional (através do powerpoint anexo) e pronunciou-se

sobre: uma abordagem qualidade-campo para políticas públicas, os limites à competitividade, a função social

do desenvolvimento, as relações entre o Estado e as partes interessadas, o sistema português da qualidade, a

qualificação, a acreditação-certificação, o papel do Estado-perspetivas e exemplos de intervenção das

entidades públicas.

Defende que a evolução do sistema português de qualidade tem que considerar os aspetos referentes à

qualidade, inovação, empreendedorismo, competitividade, sustentabilidade, consumidor e responsabilidade

social.

O papel do Estado na promoção e apoio das melhores práticas na área da Qualidade deverá ser precisado

e clarificado: O Estado deve ser um agente central, dado o carácter estruturante da qualidade. Contudo, deve

assumir um papel de regulador e supervisor das atividades, mobilizando toda a sociedade para o efeito, e

aproveitando da melhor forma os recursos (públicos, privados, sociais).