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13 DE SETEMBRO DE 2019

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Os nossos pontos fracos são os recursos humanos e a utilização da Internet. O único ponto forte – significativamente acima da média da UE28 – corresponde aos serviços públicos digitais, apesar da fragilidade digital da sociedade envolvente.

A nossa situação em matéria de recursos humanos e de utilização de Internet é de grande relevância por ser facilitadora ou retardadora da digitalização da economia e da sociedade, com especial incidência na digitalização dos serviços públicos.

Quanto a recursos humanos Portugal ocupa a 23.ª posição entre os 28 países da UE, com 35.2 pontos, bem abaixo dos 48.0 da média da OCDE.

Portugal IDES 2019UE

IDES 2019

valorclassificaçãovalor

2a1 Nível elementar mínimo de competências digitais50%2057%

% pessoas 2017 2017

2a2 Competências digitais mais avançadas31%1631%

% pessoas 2017 2017

2a3 Nível elementar mínimo de competências em matéria de software55%1960%

% pessoas 2017 2017

2b1 Especialistas em TIC2,2%263,7%

% total de empregados 2017 2017

2b2 Mulheres especialistas em TIC0,7%271,4%

% Emprego feminino 2017 2017

2b3 Licenciados em TIC1,2%3,5%

% de licenciados 2016 2015

Tabela VI.1 – Recursos Humanos. Fonte: AMA Na dimensão do capital humano do IDES, Portugal ocupa o 23.º lugar entre os 28 Estados-Membros e

apresenta uma pontuação significativamente inferior à média da UE. Em 2017, metade da população portuguesa carecia de competências digitais básicas e cerca de 30% não tinha quaisquer competências digitais (sendo a média da UE de 43% e de 17%, respetivamente). Esta situação está, em grande medida, associada ao facto de muitas pessoas nunca terem utilizado a Internet (ver secção 3). Além disso, Portugal continua a apresentar uma das mais baixas percentagens de profissionais com competências especializadas em TIC no emprego total da UE: 2,2% em 2017 contra uma média da UE de 3,7%. Na mesma ordem de ideias, a percentagem de especialistas em TIC no emprego total das mulheres é aproximadamente metade da UE e a percentagem de licenciados em TIC no número total de licenciados é muito reduzida relativamente aos padrões da UE.

Na perspetiva comparativa europeia é particularmente penalizador o nosso posicionamento em

especialistas e licenciados em TIC: estamos nas mais baixas posições, a antepenúltima em especialistas e a penúltima em licenciados.

No que toca à utilização dos serviços de Internet, ocupa também a 23.ª posição com 44.5, quase 10 pontos abaixo da média europeia.