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13 DE SETEMBRO DE 2019

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respetivamente. Em contrapartida, as percentagens de portugueses utilizadores da Internet que utilizam redes sociais, participam em votações e consultas em linha e leem notícias em linha estão todas acima da média da UE.

Afortunadamente, o nosso ponto forte são os serviços públicos digitais: ocupamos a 9.ª posição com 71.4 pontos, bem acima dos 62.9 da média europeia.

Portugal IDES 2019

UE

IDES 2019

valor classificação valor

5a1 Utilizadores de serviços de administração pública em linha 70 % 14 64 %

% de utilizadores da Internet que necessitam de apresentar formulários

2018

2018

5a2 Formulários pré-preenchidos 81 7 58

Pontuação (0 a 100) 2018 2018

5a3 Prestação integral de serviços em linha 99 2 87

Pontuação (0 a 100) 2018 2018

5a4 Serviços públicos digitais para empresas 88 13 85

Pontuação (0 a 100) — incluindo serviços nacionais e transfronteiras

2018

2018

5a5 Dados abertos 51 % 23 64 %

% da pontuação máxima 2018 2018

Tabela VI.3 – Serviços Públicos Digitais, 2019. Fonte: AMAAo longo do último ano, Portugal realizou progressos significativos no que se refere à dimensão IDES de

serviços públicos digitais e continua a ser um dos países da UE com melhores resultados neste domínio: ocupa o 9.º lugar entre os 28 Estados-Membros e apresenta uma pontuação global superior à média. Os níveis de interação em linha entre os utilizadores da Internet e as autoridades públicas aumentaram significativamente com comparação com 2017 e o desempenho do país está muito acima da média da UE no que se refere à prestação de serviços em linha e à quantidade de dados pré-preenchidos em formulários em linha de serviços públicos. Em contrapartida, há margem para melhorias em domínios como a utilização de dados abertos e a disponibilidade de serviços públicos digitais para as empresas (onde os processos estão a estagnar).

Portugal está também a envidar esforços consideráveis com vista a promover abordagens inovadoras baseadas nas tecnologias digitais para a prestação de serviços públicos. Em outubro de 2018, as autoridades portuguesas apresentaram 15 projetos de investigação destinados a aplicar a inteligência artificial e a ciência dos dados no trabalho das administrações públicas. Serão disponibilizados 3,8 milhões de EUR através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) para estes projetos, que fazem parte do eixo 5 da iniciativa INCoDE. 2030 (Pesquisa) e cobrirão domínios como a educação, cultura, mobilidade e ordenamento do território. Além disso, em abril de 2018, a Agência para a Modernização Administrativa de Portugal lançou o «GovTech», um concurso para empresas em fase de arranque que servirá para apresentar protótipos funcionais de produtos e serviços que contribuam para a consecução dos objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas.

Portugal está a adotar medidas relevantes para continuar a modernizar os serviços públicos com a ajuda de tecnologias digitais e é um dos líderes da UE neste domínio. No entanto, é improvável que a percentagem relativamente grande da população portuguesa que não utiliza a Internet ou que o faz raramente venha a beneficiar dos serviços públicos digitais do país.