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II SÉRIE-C — NÚMERO 15

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Finalmente, no que se refere à Hepatite C, o Relatório refere terem sido autorizados, até ao final de 2018,

22.109 tratamentos, dos quais 12.137 já com resultados e com 96,5% doentes curados (11.718).

3.15. Procriação Medicamente Assistida

Ao nível da produção, em termos de procriação medicamente assistida, o Relatório refere que, no ano de

2018, se registaram, comparativamente a 2017, os seguintes resultados:

 Diminuição de 2,7% nas primeiras consultas médicas de apoio à fertilidade (de 7.480 para 7.277);

 Aumento de 6,9% no número total de ciclos na indução da ovulação (de 1.138 para 1.217);

 Um aumento de 7,6% no número total de ciclos na inseminação intra-uterina (de 1.191 para 1.282);

 Uma diminuição de 3,3% no número total de ciclos de fertilização in vitro com injeção intracitoplasmática

de espermatozóides (de 3.067 para 2.967);

 Uma diminuição de 6,8% no número total de ciclos de fertilização in realizados (de 1.565 para 1.459);

 Uma diminuição de 0,1% no número total de ciclos realizados com injeção intracitoplasmática de

espermatozóides (de 1.369 para 1.368);

 Um aumento de 5,3% no número total de ciclos realizados com injeção intracitoplasmática de

espermatozoides recolhidos cirurgicamente (de 133 para 140).

4. SÍNTESE DE RESULTADOS ALCANÇADOS EM 2018

Na parte respeitante à síntese de resultados alcançados em 2018,em termos de atividade assistencial e

tempos de resposta, são de considerar, no Relatório, as informações relativas às seguintes áreas:

 Cuidados de saúde primários;

 Cuidados de saúde hospitalares;

 Cuidados continuados integrados;

 Setor social e convencionado;

 Avaliação do sistema de saúde.

4.1. Cuidados de Saúde Primários

Ao nível dos cuidados de saúde primários (CSP), o Relatório começa por destacar que, «No ano de 2018, o

número total de consultas médicas realizadas nos centros de saúde do SNS ultrapassou os 31 milhões

(31.184.326 consultas médicas), um aumento de 1,6% em relação a 2017.»

Este aumento do número total de consultas médicas verificado nos cuidados de saúde primários, de resto

de forma ininterrupta desde 2014, não tem, contudo, correspondência no que se refere às consultas médicas

presenciais, já que estas, conquanto em 2018 sejam num número superior ao de 2017, permanecem inferiores

face a 2016 e mesmo em relação a 2015.

Com efeito, em 2018, o número de consultas médicas presenciais nos cuidados primários ascendeu a

20.583 milhares, enquanto que, em 2016, esse número foi de 20.613 milhares e, em 2015, de 20.605 milhares.

Certo é que o aumento que se verificou em 2018 no número total de consultas médicas nos cuidados

primários se deveu a uma vincada subida no número de consultas não presenciais, já que, como se referiu

supra, houve uma diminuição no número de consultas médicas presencias.

O quadro seguinte, constante da página 241 do Relatório, evidencia o que se acaba de afirmar: