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8 | - Número: 004 | 18 de Outubro de 2008

e outros desafios, sejam estes o Tratado CFE, o combate à intolerância ou o cumprimentos dos padrões da OSCE para a realização de eleições.
Concorri à Presidência da AP OSCE porque acredito profundamente nesta Organização: o seu futuro é promissor e penso que teremos um papel ainda mais relevante nos assuntos internacionais. A Geórgia é apenas um exemplo. No nosso trabalho, com destaque para a democratização, devemos ser sempre fiéis ao espírito de Helsínquia. Este é um dos objectivos mais importantes da OSCE.
É por isso que desejo equilibrar as actividades da Organização entre e "o leste e o oeste de Viena" e, ao mesmo tempo, assegurar o respeito integral pelos princípios básicos da OSCE de forma a incluir, e não excluir, todos os parlamentares dos 56 Estados participantes.
Procurarei envolver mais membros no trabalho da Assembleia, não só durante os nossos encontros mas também no trabalho no terreno. A experiência e os conhecimentos de cada um dos membros pode ser uma mais-valia para a OSCE ao nível político mas igualmente para as missões no terreno, as quais devem continuar a contar com o nosso apoio.
Continuarei a apoiar todos os esforços que conduzam a uma maior transparência da OSCE. Trata-se de um défice democrático que devemos enfrentar. O processo de Helsínquia falava de abertura das sociedades e de diálogo. A falta de transparência que envolve o trabalho diário do Conselho Permanente não está, muitas das vezes, de acordo com o espírito de Helsínquia.
Durante a minha presidência, a observação de eleições continuará a ser uma das prioridades da AP OSCE, sobretudo porque os parlamentares provaram ser observadores credíveis. A sua experiência política é fundamental para avaliar os processos eleitorais.
Tone Tingsgaard tem efectuado um excelente trabalho na área da igualdade entre géneros no seio da nossa Assembleia. Espero trabalhar com ela e encorajar mais iniciativas ao nível nacional que aumentem o número e a influência das mulheres na política. Trata-se de uma outra área em que os membros da AP podem trabalhar em conjunto com as missões da OSCE no terreno.
Os parlamentares são agentes ideais para trabalhar, como negociadores, na resolução de problemas de longo-prazo. Embora não queiramos substituir o papel que os Governos desempenham na negociação de acordos, a diplomacia parlamentar é um complemento importante que devemos ter em conta. A democracia tem um papel vital na resolução de conflitos e os Deputados podem jogar com esta componente.
Os membros do Parlamento têm ainda um papel de relevo em «vender» Acordos aos cidadãos, os quais podem olhar com algum cepticismo para estas novas realidades. Em resumo, devemos trabalhar arduamente para assegurar que o diálogo entre os parlamentares e a Assembleia se mantém aberto e activo apesar das dificuldades existentes entre os governos.
Finalmente, é crucial que reactivemos os debates sobre assuntos da actualidade. Para tal tenciono nomear alguns relatores especiais que ajudem a enquadrar as discussões nos nossos encontros. Neste contexto, devo dizer que estou muito satisfeito que o Presidente Emeritus, Goran Lennmarker, tenha aceitado o cargo de Enviado Especial para a Geórgia.
Agradeço a vossa atenção e a oportunidade que me deram ao eleger-me como vosso Presidente. Tenho a certeza de que todos participarão activamente nas discussões dos próximos dias.» O Presidente Kinsella centrou a sua intervenção nos desafios que o mundo aberto coloca aos países e às organizações internacionais como a OSCE. Referiu as migrações, as trocas culturais, o progresso científico e tecnológico e a mudança constate dos paradigmas internacionais como factores a ter em conta.
O Senador di Nino referiu que a multiculturalidade de Toronto e do Canadá devem servir de exemplo para o mundo já que a integração de emigrantes dos quatro cantos do mundo na sociedade canadiana tem sido um sucesso assinalável. Mencionou também o papel da OSCE como uma Organização portadora de segurança e estabilidade em várias regiões da Europa, do Cáucaso e da Ásia Central.
O Sr. Evans falou acerca das actuais crises que afectam o mundo (ao nível da segurança, da economia e dos movimentos populacionais) tendo destacado o conflito entre a Geórgia e a Rússia e as implicações que o reconhecimento da independência da Ossétia do Sul e da Abkázia podem ter para a Europa como um todo e para o espaço euro-atlântico.