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20 | - Número: 023 | 11 de Abril de 2009

O programa prosseguiu com uma reunião no Conselho da República (a Câmara alta do Parlamento) com o seu Presidente, Boris Batura.
Foram abordados os seguintes temas: participação da delegação bielorrussa nos trabalhos da AP OSCE; Seminário sobre investimento estrangeiro; actividades do Grupo de Trabalho da AP para a Bielorrússia que devem ter seguimento; trabalho da OSCE no terreno e a sua eficácia tendo em conta a estratégia abrangente que abrange os três cestos tradicionais da Organização; crise económica internacional; medidas em curso para liberalizar os municípios; a resolução da AP sobre Chernobil e a necessidade de se nomear um Representante Especial; as consequências do desastre de Chernobil sobretudo ao nível agrícola (30% do território bielorrusso foi afectado) e a utilização da energia nuclear; a Eastern Partnership da União Europeia que implica a continuação das reformas nomeadamente ao nível das liberdades fundamentais.
Mais uma vez os responsáveis bielorrussos afirmaram que o seu país está a dar ―os primeiros passos‖ na democratizaçäo e que isso deve ser tido em conta já que estäo a ―evoluir‖. No entanto, ―näo podem tomar todas as medidas num só dia‖.
O Presidente da AP OSCE sublinhou que se deve liberalizar o mais possível na área política e, ao mesmo tempo, deve-se ser prudente na liberalização económica dada a situação internacional. A reunião seguinte teve lugar no Ministério dos Negócios Estrangeiros com o Vice-Ministro Ivan Voronetski onde se discutiram as propostas dos Presidentes Medvedev e Sarkozy para uma nova arquitectura europeia de segurança e o contributo da OSCE para esta discussão com o debate especial em Viena durante a última Sessão de Inverno.
Considerou-se que a OSCE deveria ser o fórum ideal para a discussão destas propostas já que integra todo o espaço euro-atlântico-asiático e porque tem, desde a sua criação, uma estratégia abrangente para fazer face aos problemas de segurança. Neste contexto foi dito que a atribuição da presidência da OSCE, em 2010, ao Cazaquistão era um passo importante para a Organização, para a Ásia Central, mas também para todos os países que nasceram a partir da implosão da URSS.
Falou-se ainda acerca da não proliferação nuclear e do desarmamento em geral (propostas que contam com o apoio bielorrusso), do futuro do Tratado CFE, da cooperação com a Rússia e das novas propostas norteamericanas em termos de segurança. O Vice-Ministro afirmou que a Bielorrússia é um dos países com mais interesse em que o Ocidente e a Rússia tenham boas relações.
Mais uma vez ficou claro que os líderes bielorrussos vêm o actual ―autoritarismo de Estado‖ como uma fase ―necessária‖ no caminho para o desenvolvimento económico e para a liberalizaçäo política.
A última reunião deste dia teve lugar no Ministério da Informação onde foi dada a conhecer a situação, de acordo com o Governo, dos meios de comunicação social no país. Actualmente existem 414 jornais e revistas e 229 sítios na internet.
Para as autoridades a prioridade é encontrar peritos internacionais nesta área e a criação do cargo de Provedor dos Média.
No entanto, persistem vários problemas como o registo de novos meios de comunicação com ligações à oposição ou o sistema de distribuição de jornais que é totalmente controlado pelo Estado.
O Seminário ―Melhorar o Clima para o Investimento Estrangeiro‖ foi o segundo de um total de três. O primeiro, realizado em Março de 2007, teve como tema a Política Europeia de Vizinhança. O terceiro será sobre o papel dos meios de comunicação social.