O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

6 | - Número: 029 | 17 de Julho de 2010

alcançar uma paz justa e ignora os apelos da comunidade internacional e as conclusões do Relatório Goldstone. Pediu à Assembleia para adoptar a proposta apresentada pela Palestina, já que esta contribuía para apaziguar as tensões. A Assembleia devia adoptar uma posição clara e equitativa que reflicta os direitos das pessoas pertencentes às três religiões e culturas.
O Deputado Whbee (Israel) explicou que a delegação de Israel aprovaria a primeira proposta de ponto de urgência por acreditar que a comunidade internacional devia expressar a sua solidariedade com os países devastados pelos recentes terramotos. Mais, como membro da oposição, ele não representava o Governo israelita. Explicou que ele mesmo não era judeu e assinalou que as três religiões se praticavam na região.
Aqueles que as praticavam tinham o direito de coexistir em paz e não num contexto de violência. Convidou todas as pessoas interessadas a visitar os lugares sagrados referidos na proposta e apelou a todas as delegações a rejeitar a proposta do Grupo Árabe e a cooperar na realização de negociações directas com vista a uma paz duradoura.
O Presidente da Assembleia pediu uma votação nominal. A proposta apresentada pelas delegações de Cuba, França, Uganda, Reino Unido e o Uruguai foi adoptada e inscrita na ordem do dia da Assembleia.
(anexo II – ponto de urgência).

Debates e decisões da Assembleia e das suas comissões permanentes

Primeira Comissão – Paz e Segurança Internacional A representação do Parlamento português nesta Comissão esteve a cargo do Deputado José Miguel Medeiros e do Deputado João Pinho de Almeida.
Os trabalhos da Comissão centraram-se no tema ―Cooperação e responsabilidade partilhada na luta mundial contra o crime organizado, particularmente o tráfico de drogas, a venda ilícita de armas, o tráfico de seres humanos e o terrorismo transfronteiriço‖. Os trabalhos foram liderados pelo Vice-Presidente, o Deputado Boutouiga (Argélia).
Para além da apresentação dos relatórios e do anteprojecto de resolução, pelos co-relatores, a Deputada Ortuño (México) e a Deputada Wiriyachai (Tailândia), a Comissão tomou nota das propostas de alterações e emendas ao projecto de resolução apresentadas pelas delegações dos seguintes países: Canadá, China, Congo, Cuba, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Irão, Japão, Marrocos, Noruega, República de Coreia, Roménia, Federação Russa, Espanha, Suécia, Tailândia e Emirados Árabes Unidos.
A primeira sessão começou com a apresentação do relatório e o anteprojecto de resolução preliminar que os co-relatores tinham preparado conjuntamente. Também teve lugar uma apresentação por parte do Representante Regional do Gabinete da Nações Unidas contra a Droga e o Crime (ONUDC), assim como foi feita ainda feita uma apresentação em vídeo sobre a experiência tailandesa em matérias de cultivos de substituição.
No total, 49 oradores de 40 parlamentos e organizações internacionais fizeram uso da palavra durante o debate, incluindo o Deputado José Miguel Medeiros que fez uma declaração: «A globalização é um fenómeno transversal a toda a sociedade que aproximou todos os cidadãos nos diferentes planos da vida em comunidade, da cultura á economia, da actividade política às relações sociais.
A frenética evolução tecnológica que acompanhou as duas últimas décadas e, no quadro da qual se destacam a massificação do uso da Internet e o seu crescimento exponencial, deixou à distância de um clique, o sujeito e o mundo.
Esta aproximação, tornou global não só as vertentes positivas que tal avanço civilizacional nos trouxe como, também, aproximou a mais improvável região do mundo dos múltiplos fenómenos de criminalidade organizada, como o terrorismo, o tráfico de seres humanos e de droga ou o comércio ilícito e criminoso de armas.
O terrorismo, sabemo-lo bem, é uma das maiores ameaças que se nos colocam. Invisível, insidioso, inesperado, explode no nosso dia-a-dia como explodem as bombas que lhe dão vida.