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5 | - Número: 028 | 2 de Março de 2012

da segurança e do desenvolvimento. Até ao momento, há uma tendência para se pensar que a segurança é uma condição essencial para uma boa governação. De facto, o contrário também é verdadeiro.
Para que se crie um sistema de funcionamento de governação local e nacional, tem que se abranger a sociedade civil, encorajar a inclusão e a transparência, promover uma ampla literacia e educação, assegurar o equilíbrio justo entre os vários sectores do governo e fornecer um financiamento adequado. Algumas das recomendações principais deste relatório estão incluídas na Declaração da Assembleia sobre o apoio à transição no Afeganistão, que será adotada na sessão plenária de amanhã.
Gostaria igualmente de salientar o seguinte aspeto: os nossos países são criticados por impor o seu modelo de democracia liberal e economia de mercado livre, no Afeganistão. Os críticos dizem que o Afeganistão nunca será como a Suíça. E julgo que todos concordamos que a nível tático deveríamos ser prudentes e flexíveis, tendo em consideração as tradições e as realidades afegãs. Contudo, a comunidade Euro-Atlântica não pode simplesmente esquecer os seus princípios e valores quando se trata do Afeganistão.
Não podemos ser aquilo que não somos. É difícil compreender a finalidade do nosso envolvimento no Afeganistão, a não ser que a ordem constitucional secular neste país seja aceite como objetivo final. A "Primavera Árabe" mostrou-nos que nenhuma nação deve ser considerada a priori como não estando preparada para a democracia.
Finalmente, temos de aceitar que a pacificação do Afeganistão será um processo muito longo, que requer paciência, bem como empenhamento e estratégia de longo prazo. Uma estratégia que é necessário acompanhar após 2014. Obrigado e aguardarei as vossas questões e o debate.

Comissão para a Defesa e Segurança (DSC)

A Comissão debateu os temas Apoiando o povo Líbio; Transição no Afeganistão: Avaliando o esforço de Segurança; Defesa antimíssil: O caminho futuro para a NATO; Operações da NATO no âmbito de um Novo Conceito Estratégico e a UE como parceiro operacional; e Defesa antimíssil da NATO e Controle de Armamento.
Intervieram ainda na reunião da DSC o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros (Roménia), Bogdan Aurescu, sobre A cooperação em matéria de defesa antimíssil na zona euro-atlântica: a abordagem romena; o Subsecretário de Estado Adjunto da Defesa (EUA), Bradley Roberts, sobre Avaliação da postura da NATO em matéria de Defesa e Dissuasão, o General Stefan Danila, Chefe de Estado Maior das Forças Amadas (Roménia), sobre A contribuição da Roménia para as operações da NATO e as reformas da Defesa romena; o Almirante Giampaolo di Paola, Presidente do Comité Militar da NATO, sobre O impacto da Operação Unified Protector no futuro da Aliança; e Frank Boland, Diretor de Planeamento de Forças (NATO), sobre As tendências de despesa na área da Defesa.

Comissão de Economia e Segurança (ESC)

A Comissão debateu os temas As economias dos Balcãs: Bloqueios regionais, distrações europeias e a crise global; Encontrando soluções viáveis no Afeganistão: o trabalho da Comunidade Internacional na construção de uma economia e Sociedade em funcionamento; e Enfrentando um difícil Ambiente Fiscal: a segurança económica e as implicações da consolidação orçamental. Tiveram ainda lugar as apresentações do Professor Sultan Barakat, Universidade de York, sobre Desenvolvimento pós-conflito no Afeganistão; e de Frank Boland, Director de Planeamento de Forças (NATO), sobre A partilha transatlântica dos encargos financeiros em tempo de crise orçamental.

Comissão para a Ciência e Tecnologia (STC)

A Comissão debateu os seguintes temas: Combate à insurgência afegã: Ameaças Low-Tech, Soluções High-Tech; Segurança Alimentar e da Água: Implicações para a segurança euro-atlântica; e Neutralizar Ameaças Biológicas e Químicas: o caminho futuro.