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13 DE ABRIL DE 2018

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No debate que se seguiu, Carlos Rojas García (Congresso dos Deputados de Espanha) observou que a UE

enfrenta muitos desafios de segurança no âmbito da PESC - CSDP, devendo assumir mais responsabilidades

na cena internacional, os cidadãos pedem uma Europa forte, longe do separatismo e do radicalismo, mas forte

contra o terrorismo e democrática. Após 60 anos de paz na Europa, a UE é a solução e que o relacionamento

com a NATO deve ser mais forte, não se trata de duplicar o seu trabalho, trata-se de ser mais eficiente; Celima

Belhaj (Câmara dos Representantes da Holanda) lamentou que alguns colegas não apoiem a cooperação

militar. Recordou que há meses tiveram uma discussão na UE sobre os battle groups e o seu funcionamento,

houve uma declaração conjunta e nos parlamentos nacionais discute-se o que é que o povo quer, mas a

pergunta que colocou foi a de saber se os conseguiremos pôr a funcionar –; Gabor Iklody – salientou que a UE

são os Estados-membros e que a razão dos battle groups nunca terem sido utilizados é apenas política. Utilizou

a imagem do “Ferrari na garagem” para dizer que está tudo preparado, mas que não somos capazes de os usar

nem de desistirmos deles. Esclareceu que o financiamento é um problema fundamental e que não se conseguem

sincronizar os interesses dos países que os mantêm em stand bye e dos países que tenham interesses na sua

utilização. É um com instrumento, mas ainda não fomos capazes de o pôr a funcionar –; TodorTagarev – que

afirmou que se queremos uma política de segurança e defesa comum, há que educar e explicar às pessoas

porque é que precisamos dos battle groups mostrando os benefícios que a segurança europeia lhes traz –;

Bono-Vandorme (Assembleia Nacional Francesa) realçou que a UE tem um espaço para atuar com meios civis,

militares e humanitários, em complementaridade com a NATO. Recordou a experiência africana da UE, que a

NATO não tem, e a melhor preparação da UE para combater o terrorismo. Assim, a PCSD poderia ser mais

operacional, e menos virada para as capacidades, se houvesse a indispensável coordenação entre meios de

segurança ao nível interno e externo –; Eriks Kalnins (Parlamento da Letónia) – mencionou os problemas de

mobilidade devido à falta ou incompatibilidade de infraestruturas, como pontes, estradas, canais ou viadutos, e

o das leis e regulamentos, que deveriam ser trabalhados e fazer parte da estratégia, porque falar de capacidades

não é só falar de poder de fogo, mas é preciso dar-lhe a possibilidade real e rápida de uso –; Laurynas

Kasciunas (Parlamento da Lituânia) – considerou que a CEP tem de ter um destino final mas que se devem

evitar as duplicações com a NATO. Mas deve ter capacidades militares e melhorar a segurança e defesa da

europa, melhorar a mobilidade transfronteiriça e fazer face às ameaças híbridas e aos ciberataques –; Andre

Hunko (Bundestag Alemanha) – sobre os battle groups perguntou que uso concreto têm em mente para os

utilizar num ambiente de ataques terroristas, ameaças híbridas, ciberataques e notícias falsas –; Helmut

Helmish (Bundestag Alemanha) – declarou que a CEP melhoria a cooperação entre a UE e a NATO, não

duplicando estruturas, mas com estruturas complementares; com mais mobilidade. Referiu-se ainda o

desenvolvimento industrial sobre o qual se desenvolverão as nossas capacidades –; Boyko Noev – considerou

que, na cooperação UE-NATO, a questão dos países neutrais deve ser resolvido pelos seus parlamentos e que

cabe aos restantes respeitar a escolha, mas que, mesmo que não participem em conflitos, a questão da

mobilidade pode fazer com que tenham ser feitas às suas constituições –; Gabor Iklody –falou da possibilidade

de utilizar os battle groups e do modo como podem ser usados, havendo limitações em termos de área e de

tempo. A UE está interessada, mas há muita lentidão no emprego de grandes contingentes e poderiam dar-se

passos nesse sentido, por exemplo na evacuação de pessoal. Quanto à capacitação civil, o conceito está a ser

desenvolvido, sendo aprovado se os Estados-membros concordarem, e deve sê-lo em paralelo com a parte

militar, pelo que até ao fim do ano deve estar completo o plano e encontrados os recursos necessários. Os

trabalhos para a mobilidade devem continuar e há assuntos diplomáticos, e não apenas de natureza militar, que

têm de ser ultrapassados –; Mihnea Motoc – referiu queaté abril a Comissão faria uma declaração sobre o

mobilidade militar, em relação à qual já está feito o levantamento sobre o que é preciso em relação às

infraestruturas, bem como uma relativa certeza sobre os custos, sendo que a grande questão é a de saber como

financiar, ou através da política de estruturas ou da política da defesa, não havendo ainda uma resposta

definitiva. Disse ainda que entre a UE e a NATO não há divergências de fundo, s que sendo organizações

diferentes não são organizações estranhas –; Ianis Dombrava (Parlamento da Letónia) – focou-se no problema

das ameaças híbridas e a propaganda vinda da Rússia, que influencia através de canais de televisão as pessoas

que falam russo de modo a acreditarem que o Ocidente é o inimigo que os quer destruir, o que faz refletir sobre

a necessidade de alterar a diretiva sobre media da UE para proteger os cidadãos e evitar estas interferências

– ; Vel Sek (Polonia) – para quem a cooperação UE-NATO tem de fazer parte do dia-a-dia e tem de ser efetiva,

não podem ser só palavras e deve ser feita na lógica da CEP. A cooperação deve ser a tónica e deve encontrar-