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ANDRIKIENĖ, Seimas lituano, saudou, ainda, a mediação de alto nível entre a Bulgária e a Macedónia do Norte e a facilitação do diálogo entre o Kosovo e Sérvia.

Outros manifestaram preocupações com a estabilidade da região e com a ação de outros atores internacionais (Evangelos MEIMARAKIS; Simone BOSSI; Kacper PŁAŻYŃSKI, Sejm polaco). Neste contexto Marietta GIANNAKOU, Parlamento grego, apelou que os países dos Balcãs Ocidentais se concentrassem no seu percurso europeu e Laima ANDRIKIENĖ, questionou se a par dos critérios técnicos a UE não deveria ter também em conta a orientação estratégica dos países candidatos. Foi referida a necessidade de um entendimento entre os vários países da região (Claude KERN e Ruairí Ó MURCHÚ, Houses of the Oirechtas da Irlanda) e a importância dos Balcãs Ocidentais alinharem as suas políticas com a política externa da UE (Davor Ivo STIER e Angel TÎLVĂR, Senat romeno).

Zoltán TESSELY, Országgyűlés da Hungria alegou que questões como a migração poderiam ser mais facilmente resolvidas se os Balcãs Ocidentais fizessem parte da UE e Helmut SCHOLZ, Parlamento Europeu, referiu que para uma verdadeira integração regional seria necessário ter em conta as diferentes realidades dos países dos Balcãs Ocidentais e que a política de alargamento deveria assentar na criação de uma relação conjunta para a qual a UE também teria que estar preparada. No mesmo sentido manifestou-se Emanuela ROSSINI, Camera dei Deputati italiana.

A cooperação entre a UE e estes países foi também abordada por alguns intervenientes (Evangelos MEIMARAKIS) e Reinhold LOPATKA deu exemplos de projetos de cooperação entre os Parlamentos nacionais da UE e Paramentos dos Balcãs Ocidentais como forma de os capacitar para um alinhamento com a UE. No mesmo sentido Davor Ivo STIER saudou o apoio da UE às instituições dos países dos Balcãs Ocidentais, aludindo a algumas medidas que poderiam contribuir para reduzir as diferenças entre os cidadãos da UE e os cidadãos dos Balcãs Ocidentais, nomeadamente na área do roaming. Angel TÎLVĂR destacou o apoio financeiro da UE à região no sentido de uma transição verde e digital e Kacper PŁAŻYŃSKI manifestou preocupação com a criminalidade e a corrupção nos Balcãs Ocidentais.

Num sentido diverso, Ellen SAMYN, Chambre des représentants belga considerou que não se podem precipitar os alargamentos, considerando que a maioria dos países não satisfaziam os requisitos de Estado de direito democrático, de respeito pelos direitos humanos e liberdade dos meios de comunicação, alertando para a frágil situação vivida no Kosovo e na Bósnia-Herzegovina.

Por fim intervieram os representantes dos Balcãs Ocidentais. Simonida KORDIĆ, Parlamento do Montenegro, aludiu à iniciativa «Balcãs Abertos», um projeto de cooperação local que visou intensificar o comércio e a circulação de capitais, criar mais oportunidades de emprego, e facilitar a comunicaçãotransfronteiriça entre os países da região, trazendo benefícios imediatos para a população. ElviraKOVÁCS, Parlamento sérvio, salientou a importância da UE manter os compromissos assumidos,esperando que até ao final do ano a Sérvia fizesse progressos nas negociações. Maka BOTCHORISHVILI,Parlamento da Geórgia, referiu-se ao quadro de cooperação entre a UE e a Geórgia, bem como ao Acordode Associação e Parceria Oriental aplicável.

II SÉRIE-D — NÚMERO 19 _______________________________________________________________________________________________________________

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