O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

e. Desinformação e ameaças híbridas, ciberdefesa

A sessão moderada por Lubomír Metnar, Presidente da Comissão de Defesa da Câmara dos

Deputados, contou igualmente com a participação de três oradores. Nathalie Loiseau, Presidente da

Subcomissão de Segurança e Defesa do Parlamento Europeu, aludiu à invasão injustificada da Rússia

sobre a Ucrânia, denunciando uma visão imperialista do mundo. Afirmou ser importante não esquecer a

guerra híbrida e os ataques cyber, os quais devem ser encarados como um assunto sério, bem como a

narrativa de que a Ucrânia é um país nazista. Frisou que a interferência nas eleições e referendos é

preocupante. Karel Rehka, Major-general e Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas da

República Checa, referiu que as ameaças híbridas devem ser enfrentadas com instrumentos militares e

não militares, pois têm impacto e ramificações por toda a sociedade, podendo criar disrupções na ordem

democrática como, por exemplo, nos processos eleitorais. Terminou ao atestar que o conflito na Ucrânia

ensinou a lição de que não devemos estar estrategicamente dependentes de ninguém. Lutz Gullner,

Chefe da Comunicação Estratégica da Divisão de task-forces e Análise de Informação do Serviço

Europeu de Ação Externa, sublinhou que os três assuntos que dão título ao painel não recaem apenas

no domínio da comunicação, afetando também a segurança e até a política externa, pelo que devem ser

versados em conjunto e não isoladamente. Chamou atenção para a emergência de um novo termo

denominado “manipulação da informação”, baseado numa conceção cujo objetivo é obter ganhos

estratégicos, i.e, não é só uma narrativa, mas é toda a atividade que está por detrás.

A ronda de intervenções foi iniciada pelo Deputado Paulo Moniz que encetou o debate ao afirmar que o

problema da cibersegurança na Europa deve ser tratado ao nível europeu e deve ser respondido através

do “Ciber Schengen”, esclarecendo que este é a transposição do conceito de Schengen para o mundo

Deputado Paulo Moniz durante a respetiva intervenção

10 DE FEVEREIRO DE 2023 _____________________________________________________________________________________________________________

13