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II SÉRIE-D — NÚMERO 50

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Em resposta às perguntas apresentadas, Johan Forsell, reiterou a necessidade de manter o apoio à Ucrânia,

a importância de reconstrução do país, nomeadamente através da envolvimento de parceiros privados

internacionais, visando a criação de emprego e o crescimento económico, bem como a responsabilização pelos

crimes de guerra, com a criação de um tribunal internacional especial e a eventual utilização de bens congelados

russos para a reconstrução do país; Andrii Plakhotnuik deu nota do apoio prestado às vítimas, tais como

mulheres e crianças, por várias organizações e fundações de Estados-Membros, nomeadamente a Suécia,

apontou a necessidade de recursos no âmbito das investigações de crimes em curso, da relevância em clarificar

a posição da China sobre o plano de paz e realçou a necessidade imediata de armas, designadamente a nível

de aviação, munição de logo alcance, defesa aérea, tanques, e a formação de soldados, destacando ainda a

criação de um tribunal internacional especial, o regresso de empresas internacionais para a recuperação

económica da Ucrânia, assim como o processo de adesão à UE. Carolina Vendil Pallin referiu os

constrangimentos do processo de negociação de paz, designadamente a dificuldade em transmitir uma

mensagem para o povo russo, e salientou a importância de confiar no sistema político e económico europeu,

baseado na união e nos valores europeus, um modelo capaz de criar prosperidade, crescimento económico e

inovação. Advertiu, no entanto, para não subestimar a capacidade de a Rússia continuar persistente e

tenazmente, apostando na impaciência do Ocidente e nos efeitos da guerra.

Reunião dos chefes de delegação dos Parlamentos do Sul – Grupo MED

George Karoullas, Chefe da delegação cipriota, referindo-se às questões de segurança no Mediterrâneo,

nomeadamente a continuação do fluxo de migrantes, a migração irregular, a ocupação do território cipriota, as

relações com a Turquia, a cooperação energética com a ligação entre Chipre – Grécia – Israel, reiterou a

importância de manter a partilha de informação entre os Estados-Membros de forma a melhorar a resposta

comum.

Durante o período de discussão, foram abordadas questões como a guerra da Rússia contra a Ucrânia, as

consequências económicas e sociais na Europa e a instabilidade que provoca na área mediterrânica e a divisão

entre países do norte e do sul. Alguns oradores mencionaram a importância de reiterar a proposta feita sobre a

adoção obrigatória de conclusões e a relevância da presença do Alto Representante da UE para os Negócios

Estrangeiros na conferência. Outros oradores manifestaram preocupação com a instabilidade causada na área

do Mediterrâneo pela atividade sísmica, recordando os devastadores terramotos na Turquia e na Síria, assim

como o perigo nuclear resultante da construção de uma central nuclear russa na Turquia. Foi ainda sugerido

que a Croácia seja convidada a participar nestas reuniões.

O Deputado António Sales (Grupo Parlamentar do PS) realçou a importância de aprofundar, no momento

atual, o debate sobre questões estruturais da política externa, de segurança e de defesa da UE para o futuro

das democracias. Recordando um ano após a Rússia ter iniciado a sua invasão total da Ucrânia, oito anos

após a anexação ilegal da Crimea e Sevastopol e a invasão do Donbass, saudou a capacidade de

resistência sustentada da Ucrânia e do seu povo, sublinhando que é uma luta de defesa da ordem

internacional, da UE, da liberdade, da democracia, dos direitos humanos e do Estado de direito, valores

sobre os quais o projeto europeu está construído. Referindo que a Bússola Estratégica da UE, fortemente

promovida durante a presidência portuguesa do Conselho da UE, estabelece a necessidade de reforçar as

parcerias com os EUA, Canadá, Noruega e outros parceiros, questionou sobre que áreas e desafios podem

ser identificados como prioritários para o reforço de parcerias estratégicas com os nossos parceiros

internacionais, nas dimensões multilaterais ou bilaterais.