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II SÉRIE-D — NÚMERO 19

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aquelas áreas de crime em unidades pequenas, existindo ainda uma campanha de prevenção designada «Say

No».

Ponto de situação sobre as atividades da Europol relacionadas com a guerra na Ucrânia (17h30 –

18h00)

Jean-Philippe Lecouffe, Diretor Executivo Adjunto da Europol, afirmou que a Europol apoiava a Ucrânia

desde o início da invasão e que, mesmo em contexto de guerra, as polícias ucranianas continuavam a

expandir a sua cooperação com a Europa e com a Europol. Referiu que tinha aumentado em 43 % o número

de mensagens por CNN e que tinha sido destacado um segundo oficial, desde janeiro. Transmitiu que a

Ucrânia continuava a ser o parceiro mais ativo da região para o EMPACT. Aludiu ao apoio operacional

fornecido à Ucrânia e à investigação de crimes de guerra, referindo que estavam a recolher vários tipos de

informação, tendo promovido a análise de mais de 19 000 fotos e vídeos. Indicou que um total de 24 800

potenciais eventos de crimes de guerra tinham sido analisados e que tinham apoiado uma investigação da

Ucrânia e da Moldávia visando indivíduos suspeitos de atuar com mercenários de guerra, bem como a equipa

de investigação conjunta relativamente a alegados crimes internacionais cometidos na Ucrânia, em conjunto

com sete Estados-Membros, a Eurojust e o Tribunal Penal Internacional. Aludiu aos potenciais impactos do

pós-guerra, apontando os movimentos das pessoas deslocadas e a proliferação de armas, prevendo ser

necessário um programa de desarmamento.

Aberto o período de debate foram suscitadas questões sobre as equipas de investigação conjuntas; a

recolha de prova de crimes de guerra; as crianças desaparecidas e raptadas; o tráfico de seres humanos; o

combate à desinformação; a responsabilização dos agentes criminosos; as armas roubadas, perdidas e

confiscadas e o caminho para o acesso à integração europeia, às quais Jean-Philippe Lecouffe procurou dar

resposta global.

Em resposta, Jean-Philippe Lecouffesubscreveu a preocupação com os standards da polícia ucraniana,

afirmando que a procuravam guiar e ajudar a elevar esses standards, à luz dos valores europeus, de forma a

manter a cooperação, referindo que havia esforço nesse sentido.

Sessão de encerramento (18h00 – 18h15)

Kazimierz M. Ujazdowskianunciou o encerramento da 16.ª Reunião do GCPC sobre a Europol,

agradecendo a todos a presença e os contributos nas interessantes discussões que se tinham proporcionado,

bem como a interpretação.

Caterina Chinniciagradeceu a oportunidade, em especial à presidência polaca pela organização, à qual

caberia também a organização da próxima reunião em novembro, em Bruxelas.

Por fim, Konrad Frysztaksintetizou os painéis existentes, aludindo às discussões suscitadas e

Interveio no debate o Sr. Deputado Rui Tavares (L), nos seguintes termos:

«Acho que todos temos a noção de que o futuro da União depende do que se passar na Ucrânia agora e

no futuro não só apenas no que respeita ao resultado da guerra, mas às negociações de paz, manutenção

da paz e acesso à UE. Há pelo menos quatro dimensões relacionadas com operações policiais – operações

policiais sobre desinformação e a influência das operações no território europeu; ajuda ao desarmamento e

combate a fluxos criminosos durante os processos de paz; e, o mais importante, a capacidade da Ucrânia

para manter o ritmo da cooperação policial e elevar seus padrões, preparando-se para a adesão para que

não tenhamos problemas após a adesão. Portanto, gostava de obter detalhes sobre como é que estas

dimensões estão a ser preparadas pela Europol. Obrigada.»