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RELATÓRIO | OBSERVATÓRIO TÉCNICO INDEPENDENTE

do sistema científico com capacidades demonstradas e de ser reconhecida uma necessidade de

aprofundar os conhecimentos em muitos aspetos do problema dos incêndios, continua a faltar

um programa nacional que melhore as condições de desenvolvimento destes conhecimentos e a

sua aplicação em ensinamentos e em soluções que melhorem a proteção as pessoas e das

florestas”.

Os acontecimentos de 2017 fizeram com que as autoridades revissem esta situação e tomassem

medidas para a reverter. Ainda em 2017 (e posteriormente no final de 2018) a FCT lançou um

concurso para financiar projetos na área dos incêndios florestais, e a Comissão Europeia

realizou em janeiro de 2018 uma reunião em Lisboa para refletir acerca do apoio à investigação

nesta área.

Em termos comparativos internacionais a investigação em fogos florestais em Portugal é

bastante recente, mas o crescimento exponencial da respectiva produção científica está patente

na Figura 9. Verificam-se porém grandes desequilíbrios por tema de investigação,

nomeadamente a pouca expressão dos estudos sobre supressão, socioeconomia e risco e

perigo de incêndio.

Figura 9. Evolução da produção científica nacional acumulada (1988-2016, JCR) em temas de fogos florestais e

distribuição por tema.

Desde 2018 existe, o Laboratório Colaborativo do Fogo e da Floresta: Forestwise, que envolve

diversas entidades do sistema científico e tecnológico, entidades operacionais e empresas. Tem

o estatuto de entidade privada, com financiamento parcial da FCT, que se propõe agregar as

capacidades existentes a nível nacional para o desenvolvimento de investigação aplicada por

solicitação direta das entidades interessadas.

Este conjunto de entidades dispõe de uma rede de contactos internacionais, não apenas na

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