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também não começou e pelo financiamento que agora nos é proposto, 1000 contos, concluímos que ainda não é no próximo ano que vai ter início a sua construção. Também em relação à EB 2,3 de Paredes estava previsto no orçamento para 2000, para este ano, 30 000 contos e, para 2001, 80 000 contos para a sua construção, o que também não aconteceu; no entanto, agora na proposta que nos é apresentada apenas consta uma verba simbólica de 1000 contos, o que me faz pensar que também não será no próximo ano que a construção terá início, o que é grave, pois a falta desta escola afecta bastante a população escolar do concelho de Paredes.
Quanto ao município de Penafiel, algo de idêntico acontece. Em relação à EB 2,3 Penafiel Sul, estava prevista a construção da escola, embora a verba constante no orçamento fosse muito irrisória, mas a mesma não avançou, sendo agora a verba prevista para 2001 de apenas 1000 contos; mais uma vez, penso que não será com esta verba que a construção da escola poderá ter início em 2001.
Por outro lado, apesar de vermos, com satisfação, que o Governo inclui neste orçamento a construção de uma nova EB 2,3 para Penafiel Norte, ficámos apreensivos, para não dizer cépticos, ao verificarmos que a verba inscrita é de 1000 contos, porque também não é com este valor que a obra pode começar no próximo ano, pois ela não é suficiente sequer para elaborar o respectivo projecto.
Em relação ao município de Valongo, estava prevista no PIDDAC para 2000, para a construção da EB 2,3 Nova Valongo, uma verba de 1000 contos para iniciar as obras e uma verba de 380 000 contos para 2001. Ora, mais uma vez, nada se fez e, agora, no PIDDAC para 2001, apenas está inscrita a verba de 1000 contos, o que significa que esta construção também não irá ter início no próximo ano.
No que diz respeito à nova EB 3/S de Alfena, também estava prevista uma verba de 5000 contos para 2000 e 375 000 contos para 2001, no PIDDAC para 2000, o que significaria que a escola seria construída e ficaria concluída em 2001. No entanto, verifico que também esta obra não avançou e que, no PIDDAC para 2001, está prevista uma verba de 150 000 contos, com a qual admito que se possa já dar, pelo menos, início às obras, o que não será mau de todo, apesar da perspectiva ter sido a de ela ser concluída em 2001.
Relativamente à nova EB 2,3 de Ermesinde, mais uma vez, julgo que o Governo não vai avançar com a respectiva construção, perante a verba de 5000 contos que está prevista em PIDDAC para 2001, embora esta seja uma das necessidades mais prementes do município nesta importante freguesia.
Por último, em relação ao proposto no PIDDAC para o concelho de Vila Nova de Gaia, devo dizer que estamos bastante decepcionados. Por quê? Porque para este concelho estava prevista a construção, já ao longo de vários anos, de um conjunto de escolas - e conheço este concelho de forma muito mais rigorosa, uma vez que é onde resido.
Assim, para a EB 2,3 de Gervide estavam previstas as verbas de 20 000, para 2000, e 350 000 contos, para 2001, no PIDDAC para 2000, mas verifica-se que a mesma não avançou. Porém, no PIDDAC para 2001, o Governo propõe a inscrição de apenas uma verba de 1000 contos, o que significa que a mesma não irá avançar sequer em 2001.
Para a EB 2,3 de Serzedo, cuja construção tem vindo a ser constantemente adiada e estava prevista iniciar-se este ano, do PIDDAC para 2000 constava a dotação de 50 000 contos, para 2000, e de 375 000 contos, para 2001, mas verifico, mais uma vez, que nada avançou e que, no PIDDAC para 2001, é-nos proposta uma verba de 5000 contos, o que quer dizer que também não irá avançar.
No que se refere à Escola Secundária dos Carvalhos, ficámos, naturalmente, satisfeitos com a aprovação da verba de 170 000 contos constante no PIDDAC para 2000, mas a construção não começou e, no PIDDAC para 2001, está inscrita a verba de 100 000 contos, o que penso ser suficiente para iniciar a obra, se for mesmo aplicada, apesar de lamentarmos que a sua construção não se tenha iniciado este ano, como estava previsto.
Quanto à Escola Secundária Almeida Garrett, que realmente carece de ser remodelada, ficámos satisfeitos por vê-la contemplada em PIDDAC, mas estranhámos que em relação a uma outra escola, até mais antiga, centenária mesmo, a antiga Escola Industrial e Comercial de Vila Nova de Gaia, que tive a honra de frequentar e que, hoje, se chama Escola Secundária António Sérgio, nada esteja previsto em PIDDAC, embora esta escola precise de um investimento importante em termos de requalificação, de reabilitação, de remodelação.
Concluo, fazendo mais uma pergunta.
No que diz respeito ao ensino pré-escolar, o PIDDAC para Vila Nova de Gaia apenas prevê uma verba de 404 contos. Assim, pergunto: qual a razão de uma verba tão baixa?

A Sr.ª Presidente: - Tem a palavra a Sr.ª Deputada Margarida Botelho.

A Sr.ª Margarida Botelho (PCP): - Sr.ª Presidente, Sr. Ministro da Educação, vou colocar-lhe duas questões muito concretas, a primeira das quais é relativa à acção social escolar.
Há dois dados do Ministério da Educação que, a meu ver, mostram claramente que a diminuição de verbas apresentada, nomeadamente em investimentos do Plano, dificulta a igualdade de oportunidades que o Governo do PS diz entender ser uma das prioridades deste Orçamento do Estado.
Um desses dados é de que apenas 10% dos estudantes do ensino superior que estão deslocados estão abrangidos por cantinas e residências, o que, num ano em que o investimento diminui, parece-me particularmente gritante.
Um outro dado é o de que a acção social escolar não chega a abranger 56% dos estudantes carenciados. Ora, num ano em que orçamento para as bolsas do ensino universitário aumenta 200 000 contos, ou seja, não cobre sequer o aumento da inflação, parece-me particularmente grave.
Dito isto, pergunto: como é possível diminuírem as verbas afectas a investimentos do Plano? Como é possível que o aumento das verbas destinadas à concessão de bolsas de estudo não acompanhe sequer a inflação, tendo em conta que já, no ano lectivo passado, houve problemas gravíssimos, tendo o Grupo Parlamentar do PCP questionado o Ministério da Educação sobre eles através de requerimentos? E a este propósito, dou-lhe como exemplos os Institutos Politécnicos de Viseu e de Beja e a Universidade de Coimbra.
Em Viseu e em Beja, além do atraso no pagamento das bolsas, os serviços de acção social escolar, por,