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chefe de gabinete, porque eu não pude ir, conhecer e tratar localmente deste assunto.
Se é verdade que, talvez, nos devamos perguntar por que é que uma escola superior de educação, prevista para 390 alunos, tem hoje mais de 1300 alunos - esta é a tal pergunta da responsabilização que, há pouco, o Sr. Deputado David Justino me citava -, se devemos começar a ter coragem para fazer estas perguntas, é certo, contudo, que a Escola tem óbvias carências e, portanto, no quadro do PRODEP, estabelecemos com o Instituto o modo de acolher estas dificuldades, porque, apesar de as não conhecer por visita presencial, sei bem que há problemas, que sabemos tratar directamente.
Finalmente e em último lugar, não é desta vez que fico sem responder à Sr.ª Deputada Luísa Mesquita,…

A Sr.ª Luísa Mesquita (PCP): - Muito obrigado!

O Orador: - Sr.ª Deputada, não é com os 23 287 contos de propinas, num orçamento de 900 000 contos, que a Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa terá, certamente, os seus problemas resolvidos. Resolvê-los-á, isso, sim, com um bom orçamento e não com os 23 000 contos em 900 000 contos, não será com a sua sugestão da quantia das propinas que os resolveria. Não seria assim, com certeza, que a Escola resolveria os seus problemas. Resolve-os do modo que temos feito, isto é, reunindo com a Escola, tratando sistematicamente, como diz o Sr. Ministro, este assunto no seu gabinete e posso dizer-lhe que - e não quero entrar aqui numa delonga que será desnecessária, até porque a Sr.ª Presidente não mo permite - os alunos que lá estão contam sempre…

A Sr.ª Luísa Mesquita (PCP): - Pelo menos para as cadeiras e as mesas para começarem o ano lectivo!

O Orador: - Sr.ª Deputada, para saber o pormenor com que acompanhamos e conhecemos estes casos, posso dizer-lhe que numa das reuniões havidas no meu gabinete, a Escola, de facto, falou-nos da necessidade de 30 000 contos para aquisição de um equipamento, ao que dissemos para nos apresentarem a proposta que será, com toda a boa vontade, cuidadosamente analisada no quadro do PRODEP.

A Sr.ª Presidente: - Tem a palavra a Sr.ª Deputada Rosalina Martins.

A Sr.ª Rosalina Martins (PS): - Sr.ª Presidente, saúdo o Sr. Ministro da Educação e os Srs. Secretários de Estado…

O Sr. Manuel Moreira (PSD): - Dá-me licença, Sr.ª Presidente?

A Sr.ª Presidente: - Faça favor.

O Sr. Manuel Moreira (PSD): - Sr.ª Presidente, se estamos aqui apenas a debitar um conjunto de perguntas para o Governo não responder, então, sinceramente, não sei o que estamos cá a fazer.
Para além de uma resposta genérica e pontual do Sr. Ministro em relação ao concelho de Valongo, não tive respostas concretas no que toca aos outros municípios do distrito do Porto que aqui abordei.
Peço desculpa, mas o Governo tem obrigação de responder pelo respeito que deve a esta Câmara, uma vez que também temos consideração pelo Governo.

A Sr.ª Presidente: - Não sei se o Sr. Ministro ou algum dos Srs. Secretários de Estado quer continuar a responder… Pareceu-me terem dado por concluídas as respostas, pelo que…

A Sr.ª Secretária de Estado da Administração Educativa (Maria José Rau Vieira): - Sr.ª Presidente, terei todo o gosto em responder.

A Sr.ª Presidente: - Faça favor.

A Sr.ª Secretária de Estado da Administração Educativa: - Sr.ª Presidente, não vou conseguir responder à listagem exaustiva que o Sr. Deputado Manuel Moreira fez relativamente aos empreendimentos no distrito do Porto, porque não trago comigo informação para poder responder com precisão, a não ser sobre o faseamento das despesas relativas a algumas das obras que referiu.
De qualquer modo, terei todo gosto em enviar-lhe informações sobre todos os casos, em fazer-lhe o ponto da situação, se me der a lista das obras que referiu.
A única coisa de que neste momento posso falar, se bem que o Sr. Ministro já tenha focado esta questão, é do caso de Ermesinde, não por ter aqui informação mas por esta semana ter despachado sobre ele, o que faz com que o tenha presente. Como o Sr. Deputado deve saber, o problema era arranjar um terreno central, o que em Ermesinde é extremamente difícil. Porém, conseguiu-se um acordo com a câmara municipal, feito até de modo diferente do que é habitual o Ministério da Educação fazer com as câmaras municipais, relativamente a um terreno, porque em Ermesinde, como já disse, é difícil arranjar um terreno adequado.
Portanto, não posso responder-lhe a cada uma das situações, porque neste momento a minha informação não é muita e a sua lista foi muito grande, mas se, no final da reunião, me deixar a lista de todos os pontos que quer ver esclarecidos, na próxima semana dou-lhe a informação do que se está a passar com todos os casos.
No entanto, normalmente, os problemas que surgem e atrasam as construções são coisas deste tipo: ou o terreno não está ainda disponibilizado no momento oportuno, pelo que não se pode iniciar a obra; ou o faseamento das obras não permite que seja feito de outra maneira.
Relativamente a uma questão referida pela Sr.ª Deputada Luísa Mesquita na sua primeira intervenção - e isto também tem a ver com as construções escolares, designadamente com várias situações do pré-escolar -, as verbas pequenas que se encontram inscritas, por exemplo, relativamente ao pré-escolar em Serpa, Tarouca ou Mora, são verbas residuais de empreendimentos que já foram terminados no ano anterior, pelo que, neste momento, dizem respeito meramente à parte final.
Quanto à escola do básico e secundário de Pombal, referida pela Sr.ª Deputada Maria Ofélia Moleiro, a informação que tenho é a de que entrará em funcionamento no ano lectivo de 2002, o que quer dizer que as obras estarão terminadas antes desta data.