O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

45 | II Série GOPOE - Número: 002 | 26 de Outubro de 2005

meira das quais é que «os truques acabaram». Mas isto já foi dito várias vezes, no passado, pelos meus colegas do Governo e, portanto, nada tem de novo, nem vejo o que tenha de mal.
Em segundo lugar, o Sr. Deputado tomou as dores do ex-Secretário de Estado, pessoa que, aliás, muito prezo, quando comentei que ele seria uma espécie de membro do Governo entre Oriente Tâmega e Douro.
Realmente a pessoa visada não está presente, mas asseguro-lhe que estou disponível para o dizer na presença do Sr. Deputado visado e estou certo de que o próprio também não considera que este comentário tenha algo de pessoal. Este é um comentário puramente político e a prova disso é que estou disponível para lhe trazer a prova material do que afirmo, se quiser. Tenho todo o gosto em lhe trazer a documentação que comprova esta afirmação, digamos simpática, até porque se trata de uma pessoa com quem tenho muito boas relações. Mas a verdade é que quando se olha para a densidade dos apoios decididos nessa altura, verificase uma fortíssima concentração de investimentos do PIDDAC para aquela região.
Cheguei à conclusão de que não se tratava de duas pseudofrases; realmente, o Sr. Deputado quase me ameaçou com o Inferno e até trouxe à colação uma «desgraçada» frase que eu teria pronunciado contra as instituições privadas de solidariedade social (IPSS). Sr. Deputado, quero dizer-lhe que, neste momento, temos as melhores relações com as instituições privadas de solidariedade social. Mais: as Misericórdias estão a trabalhar connosco no plano de apoio aos idosos e cancelámos todos os protocolos existentes, à excepção dos que tinham dois anos de vigência porque era impossível fazê-lo. E toda a gente concordou com isto, o que significa que tínhamos razão; as pessoas estão a trabalhar, honesta e honradamente, connosco, e temos muito gosto nisso. Portanto, não se preocupe demasiado com as frases, pois, às vezes, elas são necessárias e têm o seu próprio espaço.
Em relação ao combate à droga e à toxicodependência, a verdade é que se trata de uma matéria de especialidade. A este propósito, faço um parêntesis para dizer que foram aqui abordadas muitas matérias de especialidade em relação às quais não tenho naturalmente capacidade hoje… talvez tivesse, mas precisaria de duas horas mais e quero poupar VV. Ex.as a um ataque agudo de hipoglicémia, tendo em conta que já são 3 horas da tarde. Não gostaria de ver os Srs. Deputados a caírem, sucessivamente, em coma diabético nos Passos Perdidos! Não seriam apenas Deputados, o mesmo aconteceria aos Secretários de Estado, presidentes, jornalistas, etc.

Risos.

Voltando à questão da droga e da toxicodependência, quero dizer-lhe que sim, que a política do IDT vai ser objecto de um reforço no sentido de revigorar as comissões de dissuasão da toxicodependência e, sobretudo, da prevenção.
Como sabe, têm vindo a ser muito grandes as mudanças dos comportamentos no que se refere ao consumo de droga. Estão a diminuir os consumos convencionais e a aparecer novos consumos — o álcool, a cocaína e outros — e os serviços não estão muito bem preparados para lidar com estes novos casos. Há muitos técnicos, nomeadamente nos CAT, que declaram que não sabem tratar estes casos, pelo que há alguma reconversão a fazer.
Agradeço-lhe, pois, a sua pergunta e espero ter o plano de acção a que se referiu dentro de algumas semanas, pois sei que ele está a ser elaborado.
Sr. Deputado Eugénio Rosa, tenho muito gosto em vê-lo nestas lides parlamentares; somos velhos conhecidos, temos mútuo apreço desde há muitos anos, e tenho muito gosto em responder às suas perguntas, só não compreendi a sua introdução.
Na introdução, o Sr. Deputado disse que eu me gabava de mudar rapidamente. Se, com isto, quer dizer que sou um vira-casacas…

Vozes do PCP: — Não!…

O Orador: — Ah! Não sou um vira-casacas! Estamos, então, tranquilos! Confesso que não tenho, como casaca, uma armadura de ferro tão forte quanto a sua. Certamente, a sua não vira, mas é capaz de enferrujar! Cuidado!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Há produtos para isso!

O Orador: — No que diz respeito aos hospitais de parceria público-privada, os chamados «hospitais PPP», tomei nota do seu agudo olho clínico relativamente aos 1744 milhões de euros. Não tenho resposta para lhe dar; vou estudar a questão e, naturalmente, dir-lhe-ei…

O Sr. Eugénio Rosa (PCP): — Está escondida!

O Orador: — Não! Não há nada escondido, esteja tranquilo! Provavelmente, tem uma justificação que não conheço, porque não posso conhecer a explicação de cada uma das tabelas numéricas de todos os quadros que estamos a analisar, mas esforçar-me-ei para o fazer. Igual esforço farei para responder à quebra da des-