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17 | II Série GOPOE - Número: 004 | 13 de Novembro de 2007

O Conselho de Administração da empresa que, como sabe, é constituído maioritariamente por representantes da Junta Metropolitana do Porto, teve um pequeno atraso, mas, neste momento, já aprovou o lançamento do concurso para a referida linha.
Relativamente à linha de Vila Nova de Gaia, o outro prolongamento que estava fora do grande concurso, está a ser acertado, neste momento, com a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e, portanto, a obra será lançada atempadamente.
No que se refere ao restante, todos os prazos estão a ser cumpridos e o grande concurso para a concessão será lançado em Janeiro do próximo ano.
A este propósito, o Sr. Deputado tinha levantado uma outra questão que tem a ver com as indemnizações compensatórias. Sr. Deputado, o metro do Porto teve um acréscimo de 331% nas indemnizações compensatórias, de 2006 para 2007. É um montante que ainda fica aquém das necessidades, aliás, à semelhança do que se passa com outras empresas, mas representa o maior acréscimo de todas as indemnizações compensatórias que, globalmente, tiveram um acréscimo de 13,7%, de 2006 para 2007.
Esta matéria vai ficar regulada no próximo ano porque, quando for feito o concurso público e for adjudicada a segunda fase de expansão, que também englobará toda a exploração da rede, ficarão regulados, por contrato, os montantes de indemnizações compensatórias a pagar em função do serviço público prestado.
Relativamente às plataformas logísticas, permita-me que lhe diga, Sr. Deputado, que «estão bem e recomendam-se». De facto, estamos a cumprir os objectivos. O plano que foi apresentado é para estar concluído até 2013.
Há várias plataformas que estão em fase de conclusão, nomeadamente as portuárias. Estou a referir-me em concreto às plataformas de Sines, que está em fase de conclusão, de Cacia, que está em plena infraestruturação, tal como a da Guarda, enquanto, no caso das plataformas de Castanheira do Ribatejo e de Poceirão, estão a acabar os projectos e os licenciamentos e a obra vai iniciar-se no princípio do próximo ano.
Quanto à plataforma Maia/Trofa, os potenciais interessados estão em fase de aquisição dos terrenos e, portanto, também vamos cumprir os objectivos.
Globalmente, estamos, pois, a cumprir os objectivos. Aliás, é maior o sucesso na concretização deste plano do que era expectável no momento da sua apresentação.
Relativamente às obras nos portos, existe um conjunto imenso de obras, embora o Sr. Ministro apenas tenha referido algumas.
O Sr. Deputado destacou o caso do terminal de cruzeiros de Lisboa. Sobre isso direi que sim, Sr. Deputado, chegámos a acordo com a Câmara Municipal de Lisboa sobre o procedimento a adoptar relativamente à concepção final dos edifícios associados ao terminal de cruzeiros, sendo certo que há uma parte da obra que não está incluída em qualquer acordo, como não teria de estar porque é obra estritamente marítima, ou seja, de recuperação e ampliação do cais e de recuperação de toda a muralha, e essa está em curso.

O Sr. Jorge Costa (PSD): — Então, o terminal vai ser em St.ª Apolónia?

A Sr.ª Secretária de Estado dos Transportes: — Sim, o terminal vai ser em St.ª Apolónia, como, aliás, está nos planos do Governo, no plano estratégico da Administração do Porto de Lisboa, e como é desejo da Câmara Municipal de Lisboa.
Julgo, Sr. Ministro, que terei respondido a todas as questões.

O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr.ª Secretária de Estado.
Tem a palavra o Sr. Deputado Bruno Dias.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo, começo por saudar a vossa presença.
Há uma imagem que me foi aparecendo na memória ao longo desta reunião, especialmente até ouvir a pergunta do Deputado do Partido Socialista, que é de um filme de um realizador italiano chamado Nanni Moretti em que, a dada altura, a personagem, olhando para o político na televisão, diz: «Diz alguma coisa de esquerda, diz alguma coisa de esquerda!» e, às tantas, desiste e diz: «Diz alguma coisa civilizada». Oiço a pergunta que o PS faz e parece que estou a ouvir: «Diga alguma coisa, diga alguma coisa«» É porque, efectivamente,