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39 | II Série GOPOE - Número: 006 | 20 de Fevereiro de 2010

conjunto, sem pôr em causa a marca de cada um, mas um esforço de marketing internacional, dirigido para esta área.
Também vos digo que gostaríamos muito de ter o mesmo lema e o mesmo trabalho para tudo o que são produtos alimentares portugueses. O despacho que criou o grupo para a internacionalização das nossas empresas vai ter também um foco muito direccionado para encontrarmos aqui um instrumento de promoção internacional do nosso produto alimentar que tem boa aceitação nos mercados internacionais. E, portanto, estamos a fazer esse trabalho, também ouvindo entidades conhecedoras desta matéria.
A Deputada Carla Barros falou-me em duas questões — falou-me noutras e, embora ela agora não esteja presente na Sala, vou responder-lhe, considerando que alguém lhe transmitirá o recado — , designadamente falou no INRB (Instituto Nacional de Recursos a Biológicos), que é um assunto fundamental.
Ora, o que acontecia era que o orçamento para custos com o pessoal no INRB, indo até 2009, não era suficiente para pagar os salários. O INRB, que agrupa três laboratórios, tem quase 1000 funcionários — é uma universidade por causa da dimensão. Estava a utilizar verbas, até, de outros serviços, por transferência, e nós dissemos: «Vamos dar verdade àquilo que é». Portanto, há este custo, estão lá estas pessoas a quem tenho de pagar salários. Qual é o valor total? O valor total é esse que está aí. E, portanto, há um acréscimo muito significativo, percentualmente, mas está a dar verdade àquilo que é o custo real em matéria de salários com o INRB. Sobre os jovens agricultores, a Sr.ª Deputada pediu que desse exemplos de instrumentos, pois no Orçamento do Estado não viu instrumentos direccionados para isso. Mas não têm de estar no Orçamento do Estado, como todos nós sabemos e compreendemos! Há muitas acções que fazemos que estão fora do Orçamento do Estado, mas que fazem parte de implementação política, e eu transmiti-vos isso, salvo erro.
Para além daquilo que tem sido, há um movimento interessante no último mês, que foi a aceleração nos prémios à instalação de jovens agricultores, no âmbito do PRODER; tem havido uma adesão muito significativa que me tem deixado confiante.
Além disso, o que nós tínhamos de fazer — estamos a trabalhar na área do desenvolvimento rural — era começar com três exemplos, no Norte, no Centro e no Sul, em que pudéssemos utilizar terra que é propriedade do Estado, no sentido de a disponibilizar para jovens agricultores. Esta é uma medida que já foi feita, que já foi experimentada há uns anos atrás — julgo que o Sr. Deputado Luís Capoulas estaria, nessa altura, em funções governamentais»! Portanto, é uma boa ideia, considero que foi pena ter sido interrompida e vamos retomá-la. Considero-a uma boa iniciativa, porque há aqui um problema de mercado, da terra e de acesso ao mercado da terra; temos gente a ser formada nas universidades que tem vontade de se instalar e não tem como se instalar. Portanto, essa é uma das matérias em que estamos disponíveis para trabalhar — aliás, estamos a trabalhá-la.
O Deputado João Paulo Pedrosa falou num balanço sobre a situação da Região Oeste, mas que balanço é esse? Passaram-se pouco mais de dois meses sobre as intempéries e aquilo que foi prometido está a ser cumprido — com isto, já respondo também à questão colocada pelo Sr. Deputado, a que me esqueci de responder sobre esta matéria.
Nós comprometemo-nos a ter as candidaturas aprovadas, analisadas, com decisão tomada em Fevereiro, e que começávamos a contratar. Ora, recebemos 604 candidaturas, no dia 18 de Janeiro, que era a datalimite; destas 604 candidaturas, há uma parte significativa que não são candidaturas do sector agrícola — são candidaturas que surgiram de pessoas que ouviram falar de apoios e pensaram que também podiam lá ir candidatar-se.
Digo-vos uma coisa: para cumprir o dia 18, o Ministério trabalhou muito, ali houve muita produtividade, porque a data foi marcada e tinha de ser. Como muitos tiveram oportunidade de ver, acompanhei o dossier até agora, e não o tenho fora do meu alcance, porque tem de ser assim, para conseguir fazer as coisas em tempo recorde. Mas fomos surpreendidos, no último dia: entraram 300 candidaturas!! O investimento declarado, incluindo as 604 candidaturas, era em torno dos 30 milhões de euros, não eram 40 milhões!! Antes de qualquer análise técnica, antes de ver o mérito ou de fazer uma análise da candidatura» O que é que uma análise de candidatura tem? Verifica se tudo o que está lá, incluindo a candidatura, está conforme, se ç ou não elegível, porque há matçria que ç incluída mas que não ç elegível» Portanto, dentro de um volume total de investimento — é assim para qualquer candidatura ao PRODER — a análise é feita da mesma maneira.