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Depois, no dia 29, temos poucas confirmações. Por isso escolhi as audições do Dr. Mário Soares e do Dr. António Vitorino, visto que o Dr. Moura Ramos não pode estar presente, que o Fórum Justiça ainda não foi contactado (apesar de eu já ter dado algumas pistas para este organismo poder ser contactado através do seu presidente, o Doutor Pinto Ribeiro) e que teríamos, então, a Amnistia Internacional. Por isso mesmo é que faço, neste momento, uma tentativa para que a Amnistia Internacional venha no dia 19, se eles estiverem dispostos a tal. Não sei se a Amnistia Internacional tem disponibilidade para isso, mas a verdade é que este agendamento nos permitiria adiantar um pouco os trabalhos.
Naturalmente, faltam-nos, depois, audições, mas teremos de ver como é que vão decorrer os nossos trabalhos. Como digo, já há um depoimento do Sr. Deputado Fernando Seara sobre esta matéria, depoimento que ouvi com muita atenção e em que foi dado um plano de trabalhos da Comissão, muito por alto, é verdade. De todo o modo, o problema que temos é que estes trabalhos têm de deslizar para Julho, razão pela qual teremos de marcar um dia, partindo do princípio de que, conforme já tínhamos dito, em Julho não teremos as contraintes que temos durante os trabalhos do Plenário. Eu estava aqui a visionar um dia, o dia 3 ou, eventualmente, o dia 6 (se bem que dia 3 fosse melhor porque é mais no início), mas teremos tempo para falar nisso.
Depois, teremos também de ver quando é que poderemos terminar os nossos trabalhos, se é que os podemos terminar, como eu pretenderia e penso que era a nossa ideia inicial, até meados de Julho. Já ouvi depoimentos mais pessimistas mas, apesar de tudo, espero que tenhamos condições para os terminar mais cedo.
Não sei se alguém quer fazer algum comentário sobre esta matéria.
Tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Lacão.

O Sr. Jorge Lacão (PS): - Sr. Presidente, desculpar-me-á, mas quero apenas manifestar a minha não conformação com a ideia de insistir na sessão do dia 29, da parte da manhã. Não vou desenvolver argumentos, porque já os aduzi há pouco, mas penso que continuam válidos.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, esse foi o consenso possível e partiu de uma posição do PSD que não via inconvenientes em fazer audições da parte da manhã, mas também de uma constatação feita por mim de que as duas audições de manhã poderiam não só ser muito pesadas, como ter algum impacto na presença dos Srs. Deputados no último dia de Plenário, que, como sabemos, é sempre um dia que pode tornar-se complicado pelas votações, etc.
Foi este o consenso possível, mas eu compreendo a posição do Sr. Deputado Jorge Lacão que, suponho, expressa a posição do PS.

O Sr. Jorge Lacão (PS): - Suponho que não, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Luís Marques Guedes.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Sr. Presidente, quero apenas deixar uma pequena nota relativa às considerações gerais que fez sobre as audições um pouco pesadas que ocorrerão nos dias que referiu. Queria apenas reiterar ao Sr. Presidente a nossa disponibilidade para que, nesses dias, haja alguma disciplina de tempos, a ser imposta por V. Ex.ª, porque penso que, nessa altura, sobremaneira, se impõe essa disciplina. Como tal, quero apenas dizer que, nesses dias, a nossa disponibilidade é total para que o Sr. Presidente imponha regras. Pedimos apenas que essas regras sejam clarificadas perante toda a gente logo no início da reunião.

O Sr. Presidente: - Com certeza que iremos clarificar essas regras, Sr. Deputado. Aliás, já tínhamos um certo consenso sobre isso, ou seja, sobre a necessidade de proceder assim.
Srs. Deputados, está terminada a reunião.

Eram 13 horas.
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