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nisto mesmo mostrei que ^slon intima^ tade ; essa base é uma base de meios, foram 150

mente convencido de que a Mesa ha de fazer jus- conlos, que eram precbt>s para a compensação dos

liça; porque a razão é que no irfesmo momento, em encargos de uma Companhia, que era creada ou

que dei 'confiança á Mesa, acreditei na sua pró- rehabilitada pelo Projecto que esteve em discussão,

bidade e imparcialidade ,• estou certo que ella h.a e como nós tínhamos um Orçamento, que se nos

d-e querer observar osses mesmos princípios econo- apresenta com um dejicit.considerável. .. Eu creio,

micos, qu« se estabeleceram. (Apoiados), Esta foi Sr. Presidente, que não é esta a occasião de dar

á razão, e creio que o Si% Deputado ficará satis- a explicação á Camará,

feito. O Sr. Presidente:-—O Sr. Deputado Aguiar só

0 Sr. Presidente;—Está acabado este inciden- recommendou á Commissão a promplidão.

te; quinta feira e' dia sancto f e não ha trabalhos O Orador: — Mas a Commissão não pôde dei-

• a-Iguns preparados. (O Sr, Aguiar:— Peço a pa~ xár de dar urna explicação sobre este objecto, por-

' Por tanto a Ordem do Dia para amanhã que mesmo do silencio que se tem guardado sobre

jar de ser na isto , e de não entrar ern discussão se tem seguido rnuito timos effeitos para o Commercio, e faltando-,

O Sr. 'Aguiar: —Eu queria lembrar a V. Ex,a! se nisto, se a Commissão ficasse silenciosa, em ver-

que na Sessão passada começou a discutir-se um dade era-uma grandíssima injuria á Commissão e

Projecto, que foi considerado comg de grande in- á Camará; porque daria Jogar a dizer-se que não

tfresse publico, e corno necessário para tirar uma tem sido tornado na devida consideração urn ob-

Província da ,situação desgraçada, a qu« se achava jecto de tanta importância. Eu, Sr. Presidente',

reduzida; não sei que as circunstancias, em que. quando se folia sobre^ este .objecto tenho a elle

1 Província se achava situada, tenham, mudado,

é trabalhos de Com missões em quinta feira.

creio que não •_( Apoiados) j e então espero que V.:Ex.% se a Comrnissâo ainda não apresentar novamente, ou não fez seu esse Projecto, oii o não substitue por outro, que é o Projecto sobre a Companhia dos Vinhos do Douro, que a convide a apresentar os seus trabalhos: não, sei se já os apresentou, ,não me lembro, porque não tenho estado al-gnmas vezes na Camará, e e''possível que o lenha apresentado, è nesse caso peço que ò dê para a Ordem do Dia; no caso contrario reeommendo it'Com missão a major brevidade, para que se pos-.-sit continuar sobrc-..este objeclo tão .importante.;

."Ò ,Sr, Dias d'Azevedo; — Sr, Presidente, em Tefé ré t KM" á «o que S. Ex.a acaba de apresentar, peço a V. Ex.a e á Camará em gera! alguns momentos", para responder como um dos Membros da Còmrriissão dos Vinhos, Cumpre-me dizer a S. Ex.a que a Cofnmissão não tem urn dia só deixado de

Miais atlenção que quantas políticas ha ; porque eu presto muito pouca attenção a urna qiresião política , e esta chama-me o meu coração para ei!a.....

O Sr. Presidente:^— Mas ninguém se oppoz ao Sr.. Deputado continuar o seu discurso. (Apoiados.)

O Orador:— Esla questão, Sr. Presidente, tem uma base; 100 conlos foram,offerecidos pelo Governo para uma compensação a esla Companhia, e a Commissão não pôde volar sem vir a ijm-nc-cordo sobre este objecto; portanto não tem podi:io trabalhar, mas está trabalhando sobre elle , e tra-lo-ha a esta Camará na primeira occasião.

O Sr. Xavier .da Silvai • — Eu cedo da palavra, porque um digno Membro da Couimissão de Vinhos explicou os motivos que havia a este respeito; segue-se depois de m i m o Sr. Fonseca Magnlhãee^ que , creio, e agora o Presidente da Commissâo, e por isso poderá explicar muito bern as razões, que tem a Commissão para não poder apresenlar

trabalhar neste importante objecto, convencida co-' os trabalhos; mas a Commissão tem trabalhado ino está da urgentíssima-necessidade, do dever im- incessantemente para os apresentar; a difficuldade periòso que incumbe a esla Camará , de resolver está cm achar o meio de poder trazer os trabalhos

apurados e prompíos para aqui virem ter urna discussão fácil e expedita.

O Sr. Fonseca Magalhães; — Sr. Presidente, creio

quanto antes essa questão, hão só porque essa questão e de vida ou morte para o Pau , não digo só para aquella Província, digo para o Pai-z em "geral , irias tnèsmo porque a suspensão da decisão que está diclo tudo, e ale de rnais. O nobre Depu-desla 'questão tem o Comrriercio desie ramo eui tado, e meu amigo o Sr. Joaquim António d'Aguiar, contínua vacilla-ção, é; faz com que uma "vacillação com o-zeMo que o caracterisa pelo bem do seu Paiz, g«-ra1'se tenha estendido a Iodos os pó vos, não'digo Itmhroií-se de que seria justo trazer á reminiscência

só ao Douro, mas a todas as-Provincias vinícolas ; por estas considerações, digo, todos os Membros tia Commiss-ão, de que tenho a honra de .fazer par-

da ConVfnissão a necessidade urgente que ha de apresentar trabalhos: a Commissào tinha tido a felicidade de prevenir o rneip nobre amigo nos seus dese-

te, lêenirse occupado assiduamente etivvêr o modo jos, e declarar pela boca mesmo da Commissão quo de combinar, como poderão continuar com expedição o Projecto, cuja discussão se encetou, e levou a certo ponto o ahno passado, o" de confeccionar um outro que trouxessem a esta Camará.

Sr. P residente , visto qite S. E\a. : rné deu esla occasião, cumpre-me declarar á Calhara a difficul-t.oszi- situação , em que a Cotnmissão se tem encontrado. Este objecto, que é de tahla' transcender)-"

' sido incessante nos seus trabalhos: tudo quanto d'a >ui passa não pertence á presente questão, e quando vie'r a. publico a discussão, se verá , se ainda houver alguém que nos não faça justiça, que sem razão senos faz injustiça,Nque nós trabalhámos, e com o zello com que devem trabalhar Deputados da "Nação sobre objecto de tamanha monta.

•O Sr. Aguiar: — Queria dizer que a minha intenção não foi censurar a Commissão, foi sitnples-

cia , este objecto que nós desejaríamos apresentar

já hoje, paia entror em-discussão , está incluído mente lembrar e*le objecto, recominenclar-lhes á sua

n'uií) Projecto, e esse Projecto tem -uma base, essa allenção, porque entendo que é delicadíssimo; eu