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ram apreciados, eu 4e forma alguma quis trazer nomes e delatar camaradas. ; ÍÊsses factos passaram, passaram í

Essas pessoas estão hoje categorizadas, e eu não lhes quero dizer que alguma vez deixaram de cumprir o seu deyer. Se posteriormente ao Governo a que eu pertenci, alguns ministros certificaram que, essas pessoas .mereciam, a confiança da República, eu julgo-niè tam republi-, cano como e,ssás pessoas, mas não venho. delatar nomes à Câmara.

Entretanto, se a Câmara entender que' ó neceasário apurar esses nomes, há mií maneiras de p fazer, e até eu que não, ppssp numa Cessão pública, e com ea.ta publicidade, citar nomes, não terei dúvi-4a em o fazer numa sessão secreta, apesar de entencjer que se algumas pessoas se esquivaram a* cumprir o seu dever numa hora 4i$cjl> fim muitas outras horas serviços dignos à República têm ]>r estado.

O f^r^-dor - — Compreendo muito bem c

Ltiàrio da Cômoro

melindre de V. Ex.á ; mas penso que 6 3o seu dever republicano indicar quem são essas* pessoas, desde que a elas5 âífci-uíu. Presumo quõ fica-na bein a "y . Ex.", como repubj.icanq, como indivi4ualidade j)olíti(ía quê tem todo q 'interesse 'e desejo em que a República não sofra mais do oue tem sofrido, comunicar, pe|o menos, à autoridade competente, que no caso é p Sr. Ministro da (ruérra, ' quais são os índivíduo's à quem "se quere referir.

O Sr. Malheiro Reimão: — Mas eu fá-lo-ia s~e entendesse " quê houve traição da parte áêsáé's indivíduos ; mas è'u não acuso kinguêm '

Acuso-os' simplesmente de tibieza, falta de fé, hesitação'.

' Não me parece, por isso, que deva visá-los 'pessoalmente. " '' i"

Q Orador: — Como V. Ex.a quizer.

Sr. Presidente : ainda o Sr. Malheiro Reimão se referiu ao esbanjamento de dinjieiros do outro Ministério a que presidi. Devo dizer que, efectivamente, ôsse Ministério aumentou as despesas públicas, mas é essa uma responsabilidade 4© tal oricjem. que, ainda há pouco, q Sr. Cunha Jjiaí declarou que as despesas públicas fincam r,ajnda de ser aumentadas para Ocorrer tó^ece^8Í4^des insjajites do fun-

cionalismo e que a carestia da vida tprna absolutamente imperiosas.

Foi realmente com o aumento de vencimentos a alguns funcionários e a operários d0 estabelecimentos 4p. Estado, com o aumento da Guarda Republicana e com a elevação dos sojdos dos oficiais do JExército de terra e; mar que as (Jpspesas publicas se agravaram. /Mas pregunto se haveria algum Governo' que em idênticas circunstâncias recuasse diante 4as exigências e das dificuldades 4a vida.

Além disso, uma parte dessas despesas encontrara a respectiva contrapartida de receitas nos impostos sobre hotéis, nas taxas de assistência e noutras ainda qiie elevaram as receitas a porto do quatro mi] e gujnhentos contos, tendo p governo, quando apresentou neste Parlamento alei 4p meios, pedido que se proce4pss.Q a uma revisão cuidadosa de toda a obra ditatorial. Kisto n^o .se Ma.

A acusação já é muito yejha. e. não tf.m a importância que S. Èx.? pretendeu dar-lhe.

Q Governo terá ainda 4® l^-zer novos aumeníps do '4cspesa, coino gpr ^xQmplo o resultante das equiparação dos yenci-mentos do funcionalismo, qjiq não se pode manter com aquejes que percebe na jipra difícil que atravessamos, "mas p Governo espera encontrar a compensação dessas despesas na criação de novas repeitas."

O Sr. António Gr anjo fez largas Considerações acerca 4a cri^e . ministerial e referiu-se, para os condenar, aos sucessos 4p Tprrpiro do Paço, para os quais exigiu um rigoroso inquéri|o.

O Sr. António Granjp : — |íãq. Copara esses mas ainda pára aquejes que í"61' nandes Costa. . ' .

,0 Qrador: — V. Bx.a reclamou um inquérito vasto, sobre o caso do Terreiro

Sr. Presidente, já o Sr. Sá Cardoso, quando IVpiiistrp 4° ínten°5 e Presídepte