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empenhado hk resolução da crise, e assim facilitou, séni olhar a combinações relativas ao Ministro do Interior, ou Governador , Civil, a .constituição dum ministério de concentra

t)iário dá Câmara dos

o.

A isenção í pi ,tal .que não houve discussão sobre autoridades administrativas. Não foi p.or isso que não se levou à cabo um Governo de concentração, pois o Partido Deniocrático não queria nem seojuer unia autoridade administrativa, consentindo. que todas fossem substituídas, pois não precisa delas jiárà aumentar a síia força eleitoral ou vencer as eleições.

É preciso dizer- se duui vez para sempre que o Partido Democrático não carece nein das autoridades administrativas nem do- Governo para ter de facto á opinião pújblicá do seu lado. ,

O Governo Sá (Cã,rdosp estava , nó JPodèr e a opinião pública , viii .com desprazer e. com desgosto que, esse Governo sáíssp, por isso que êlé representava mais do que a opinião democrática é a opinião (Ia maioria parlamentar- ,

Vai jáf longe e vai-se já apagando no espírito' de todos essas -palavras que se pretenderam tornar eíorhag com q'u« se teve em vista fazer a . ignomínia do Partido Democrático. Alguém as agitou, porventura com sinceridade; mas muitos as pregaram, ás proclamaram e as disseram, com ódio e com reyindictas, '(Apoiados), não contra' ( o:s _ódios è contra às revindi-tás .feitas 3,0 Partido Democrático, mas c©ntra a grande obra qúè ele teve de levar a cabo,' contra à participação na guerra e contra a obra de saneamento de finanças que se fez, pois era preciso destruir para que outros, jèom menos valòi-, pudessem levatítar-áe rio' í*ãís e dizerení-se grandes homens. (Apoiados).

Uni partido que tem atrás de si uma obra que o , dj^rírnca tanto não precisca de pôr-se1 .em íítígío, sobre autoridades àdíni-nistrativas, com ds outros partidos. '(Apoiados).

Sr. Presidente: eleve cada úin as suas ideias e os seijs programas, leyante-os bem alto e ò País escolherá entre eles os c[ue íbí-eih melhores.

Muitos apoiados.

'Õ orador foi muito cumpriiheniado.

O discurso será fyubiicado na integra gua/ndo o oradar Ifajá devolvido as notas iãqúiyrâjicàs.

O Sr. ^Presidente do Ministéno e Mimè-tro do Interior (Domingos Pereira) : — Depois do longo debate feito nesta Qâ-mara, .á propósito da declararão miíiíste-riaí, e !ia crise, tenho necessidade de ser breve para não alongar muito mais a discussão, mesmo porque ela recaiu principalmente sobre incidentes que não sou chamadp a apreciar.

È vou ser U revê seiii que o 'nieu propósito signifique menos consideração pelos ilustres Deputados que falaram sobre o programa ministerial ou que no debate travado entenderam devei', tòniar p^arte.

Agradeço a todos os Sr s. Deputados que me 'dírigiraín palavras dê consideração e homenagem.

Vou entrar na análise rábida cias .circunstâncias em que iiii obrigado à cdíis-tituir Governo è de como estou neste lugar, seni ter mostrado uma vez só o desejo de para aqui vir.

O Ministério presidido pelo S"5*. Sá Cardoso resolveu demitir-se, iiã convicção de que lhe faltava a solidariedade indispensável da Câmara para produzir trabalho útil, para poder tdrnar electivas as propostas de lei que trbtixè a esta casa do Parlamento.

Não .discuto iieste momento ás razoes invocadas pelo Sr. Sá Cardoso nem qiiero saber de quem são as culpas da demissão do Ministério à qii,e pijesidíu b' actual é ilustre trèsiclerité da Câmara.

Verifico apenas'r õ. lacto.

,0 Si*. Sá Cardoso viií-se ha necessidade de. apresentar A demissão, do Governo, que era . partidário, .e que dentro da Câmara possuía áin-ajortè maioria qtie o apoiava. Caído p gabinete do Si'. Sá Cardoso, afirmou ó partido democrático que não tinha desejos de governar, qúè, contra b que costuma diáer-se, não queria o monopólio dó podei*,' e afirmou-o c'om siii-céridade. -.