O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

de 11 de Fevereiro de 1920

33

S. Ex.a para esclarecer as últimas palavras da sua explicação.

Tem a palavra o Sr. Pais Rovisco.

S. Ex.a não rema.

O Sr. Pais ROYÍSCO: — Pretende a Câmara entrar no meu foro íntimo. . .

O Sr. António Granjo: — j ginguem o pretende f.-izor!

Sussurro.

O Sr. Júlio Martins: — Ouçam, senhores!

O Orador: —Pretende alguém aqui don-tro entrar no rneu foro íntimo.

O Sr. António Granjo: — Não ó exacto.

O Orador: - Ninguém tem o direito de fazô-lo; comtudo, para que ninguém julgue que da minha parte há desprimor, e a pedido sobretudo do meu ilustre chefe, vou dizer o seguinte : Não tenho pelo Sr. líduardo de Sousa qualquer má vontade ou inimizade.

Tenho dito.

Os «.apartes-» não foram revistos pelou oradores que os fizeram.

O Sr. António Granjo: — Pregunto a V. Ex.a, Sr. Presidente, se se considera satisfeito com as declarações do Sr. Pais Rovisco, não apenas em relação ao Sr. Eduardo de Sousa, mas a toda a Câmara.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — Chamo a atenção da Câmara.

Sabendo eu que não havia qualquer agravo ou ressentimento antigo entre os Srs. Eduardo do Sousa e Pais Ro^isco, atribuí as palavras em questão simplesmente a um mal entendido no decorrer da discussão.

Convidado o Sr. Pais Rovisco a, retirar essas palavras, e tendo S. Ex.a declarado que não pretendia agravar o Sr. Eduardo de Sousa, entendi que esse agravo não se mantôm.

O orador não reviu.

O Sr. Pais Rovisco: -Sr. Presidente: eu não digo que, seja uma criança, mas estou ainda no vigor da vida.

Para que se não diga, pois, que quero abusar da minha superioridade física declaro que se o Sr. Eduardo de Sousa tem muito empenho -em. que ou diga que tenho por S. Ex.a muita simpatia, muita admiração, que o tenho na conta duma bela pessoa, dum homem serio e muito digno, aqui fica a declaração, e até direi muito mais se S. Ex.a assim o quiser, e se não se der por satisfeito com isto.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (Domingos Pereira): — Sr. Presidente: não sei se são as más condições acústicas da sala que fazem com que as minhas palavras sejam interpretadas sem razão, sem acerto.

Podi a palavra na .altura em que o Sr. Cunha Liai afirmava que o facto de se não realizar a sessão secreta cairia como uma grave responsabilidade sobre V. Ex.a, sobre o Governo e sobre a maioria.

Pela parte que diz respeito ao Govêr-no, Sr. Presidente, já o disso, e desejo afirmá-lo outra vez, que não pronunciei uma só palavra de que possa concluir-se que o Governo é de opinião quo a sessão secreta não deve realizar-se. As minhas declarações foram só de que o Governo julga não ter de fazer em sessão secreta declarações ou prestar esclarecimentos que não possa fornecer em sessão pú-bíica. E não pode o Governo opor-se, já está dito, a que se realize essa sessão. Se eía se efectuar o Governo comparecerá; mas não afirmei —repito e acentuo — que o Governo não deseja que a sessão, secreta se realize.

Ó Sr. Presidente:—Devo dizer á Câmara que a minha opinião é de quo tenho aqui uma requisição para sessão secreta assinada por 19 Srs. Deputados-

Ficam nomeados para a comissão de sindicância aos bairros sociais os Srs. Paiva Manso, Pinto da Fonseca, Maldo-nado do Freitas, Raul Portela e Viriato da Fonseca.

A próxima BP.SSÍÍO é amanha, às 14 horas, com a mesma ordom do dia quo, estava dada para hoje.

Está encerrada a sessão.