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$ f ts fio fie. 11 de Fevereiro

Por muito importantes que sejam as declarações do Sr. Presidente do Ministério, S. Ex.;t Jiá-de fa/ô-las ao Parlamento custe o que custar.

Tenho dito.

O discurfto será publicado na íntegra, revisto pelo orador, quando restituir, revista», a# nota ta.quiyràficas que lhe foram enviadas.

O Sr. Carlos Olavo': —-Requeiro a V. Ex.;i a prorrogação da sessão até esto assunto ser liquidado. .

Posto à votação, foi aprovado.

0 Sr. Júlio Martins:--Sr. Presidente: no uso dum direito que o Regimento desta Câmara concede aos Deputados presentes foi entregue na Mesa um pedido, subscrito com o número de Deputados regimental, para a realização duma sessão secreta.

Parece-me, Sr. Presidente, que V. Ex.a nada mais tinha de fazer do que marcar essa sessão, visto que se cumpriram as disposições regimentais. (Apoiados}.

Não assisti às declarações que, das bancadas do Governo se fizeram sobre a conveniência ou inconveniOncia duma sessão secreta nesta altura, como também não assisti ao debate que sobre o assunto se estabeleceu, mas o que não posso ó deixar passar sem protesto, e salvo melhor interpretação, aquela que o Sr. Presidente deu ao requerimento que lhe foi apresentado (Apoiados), mantendo nós, Grupo Parlamentar Popular, a atitude que de início foi tomada destas bancadas.

,; Porque ha medo duma sessão secreta? Há, porventura, cousas que os Deputados, legítimos representantes da Nação, não possam saber? °

1 Nada do política de silencio, Sr. Presidente, porque o silêncio mata!

Quem aqui está neste lugar tem a nítida responsabilidade das funções que exerce; está aqui como legítimo representante da Nação; está aqui como legítimo representante da República, precisando saber nosta hora gravo que passa se acaso há coragem para arcar com a situação presente. (Apoiados).

Sfl, porventura, surge da parte do Go-vOrno ««i nota de que h A cousas da nossa

j vida pública que os representantes da Nação não podem saber, então rasguemos os nossos diplomas, vanao-nos embora desta casa o digamos ao País que já

] o não representamos e fiquem então ao Governo todas as responsabilidades do facto. Continuem, só quiserem, a não mostrar a verdade ;io País, mas essa situação deprimente aqui dentro não a podemos nós aceitar. Sussurro.

O Sr. Eduardo de Sousa: — Sr. Presidente: um Sr. Deputado acaba de me ofender, cUurnaudo-me alvar. Peço a V. Ex,a que mande retirar essa expressão.

O Sr. Pais Rovisce:—V. Ex.a estova--se a rir do orador.

Vozes: — Quem tem a palavra ó o Sr. Júlio Martins.

O Sr, Presidente:—Pego a V. Ex.:i o favor de me dizer qual dos Srs. Deputados proferiu tal palavra.

O Sr. Brito Camacho: — Sr. Presidente: trata-se apenas dum equívoco; o que o i Sr. Deputado disse foi alvará . . .

j O Orador: — Sr. Presidente: continuan-I do na sério das minhas considerações, 1 escuso de di/er que os factos ficam de pé. A Câmara que assuma a atitude que entender ; a nossa está tomada.

O Sr. Cunha Liai:—E a do Sr. Presidente só pode ser marcar a sessão secreta.

O Orador:—Para que, porôm, isto fiquo bem gravado no espírito de quem me ouve, eu quoro acentuar, ainda uma vez mais, que, estando o requerimento assinado, nos termos regimentais, por vinte Deputados, V. Ex.a, em meu entender e interpretando o espírito o «i letra expressa do "Regimento, tom apenas qno marcar a sessão secreta requerida. (Apoiados}.