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Não foram apresentadas ainda quaisquer emendas, mas decerto ainda o serão na especialidade, estando eu no emtanto na disposição de aprovar o projecto na generalidade, reservando-se para depois aprovar ou rejeitar as emendas, conforme os argumentos que aqui forem apresentados.

Tenho dito."

O discurso será publicado na. integra, revisto pelo orador, quando restituir, revistas, as notas taquíyráfècas, que lhe foram enviadas.

Ê lida ria Mesa a seguinte nota de interpelação dó Sr: Cunha Liai a.o Sr. Ministro do Comércio.

Nota de interpelação

Desejo interpelar o Sr. Miiiistro do Comercio sobre a portaria de 25 de Novembro do 19Í9, publicada no Diário do Governo de 2Í de Janeiro de 1920.

Sala das Sessões, 27 do Fevereiro de 1920. — Cunha Liai. - u

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de. Azeméis):—Sr. Presidente: o Grupo Í3af-lamentar Popular a que tenho a honra de pertencer, com uma competência muitíssimo especial que todos os lados da Câmara forçosamente reconheceram, tem já tratado da discussão da proposta apresentada pelo íSr. Ministro do Comércio, relativa a tarifas dos caminhos de ferro.

Eii já usei da palavra sobre esta, pró-, posta, e se me vejo forçado a novamente entrar no debate, ô pai'a fazer algumas considerações em resposta às feitas pelo Si". Ministro das Finanças e ainda a outras que no decurso do debate foram produzidas por S. Ex.a o Ministro do Comércio.

A Câmara sabe tara bem como eu que S. Ex.a, ao apresentar ã stla proposta que está na tela da discussão, requereu para ela a urgência e dispensa do Beginieiito.

A Câmara aprovoIt.

Ontem, porém. S. Èx.s, respondendo aos Srs. Deputados qiie haviam falado sobre a prop'osta, disse que não solicitara-a dispensa do Regimento.

Rebato ussa afirmação para que ela iiâo coiiHte dos anais parlamentares, como sendo a realidade dos factos.

Ora se S. Ex.á não tivesse pedido a urgência o a dispensa do Hegimettto, a proposta não estaria a ser discutida nos ter-

Diário da Vàtàái-a âô* bepitládõi

mós em que o está sendo, porquanto, co mo V. Êx.a sabe, nem todos 09 pareceres das respectivas comissões foram impressos. •

Semelhante afirmação dá parte de B. Ex.a o Sr. Ministro do Coítiéreio, só poderá atribuir-se á tim lapso.

Aqui deixo feita a devida rectificação para que fique constando do Diário das nossas sessões, ^e não mesino da nosáá acta.

Sr. Presidente: ao .Sr. Minis'trO das Finanças, cuja ausência continuamos a cone-" tatar— S. Ex.a tem passado nesta Câmara durante â discussão desta jpropostã, qtial pirilampo — eii pedi a sua opinião sobre b assunto; não só porque sou amigo de S. Ex.a, colno êíe O sabe e como á Câmara .0 não fica ighofando agora, depois desta minha declaração, como aluda porque tetiho unia grande consideração pelas qualidades de inteligência e saber que 'distinguem S. Ex.a que tem mostrado desejos de bem acertai* na sua acção governativa.

S. Ex.5. détí de fãfcto a stia opinião, mas emitiu-a por maneira' diversa daquela que eu esperava.

A fornia nlaríl com O eti ío'ríiítileí esse meu pedido a S. Ex.ft? ião podia deixar dúvidas de que eu desejava que o Sr. António da Fonseca, na sUa qualidade de Ministro das Finanças, dissesse à Câmara menos -e iiiais ao jpáís, até qdfr ponto a propbstâ do Sr. Ministro do Comércio iria contribuir para a valorização do nosso crédito, oti antes para a realização do íiOSSO perdido crédito.

Como simples Í3eputado, S. Ex:a tóve oeasiáo de frisar aqui qtie reconhecia Como processo governativo, 'âtíido nesíe momento, o convídar-se Os Governos a agir por íbl-ma qifà conseguissem' a reabilitação do nosso crédito.

Quem' tal afirmou,, sendo hoje Ministro das Finanças, não tem O direito de expor a sua opinião, por -mim pedida, sobre esta proposta, nos termos vagos em que me a deu.