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balho, certamente que trouxe dessa conferência pontos de vista muito distintos e que nós ignoramos, pois nada sabemos ato hoje do que S. Ex.a lá defendeu, nem .se entende que o limite de horas deve ser do 8 ou de 7 horas e 46 minutos.

Melhor seria que em vez de S. Ex.^me estar a ouvir por uma forma galhofeira, estivesse confeccionando esse relatório, para melhor se resolver o problema da vida.

Por estes processos que vamos seguindo é que não se consegue o barateamento da vida.

Temos nós a questão vital dos trigos, que interessa toda a economia pública, e vemos o desleixo, a incúria como ela tem sido tratada.

Tem de se comprar trigo lá fora muito mais caro do que se poderia comprar se se tivesse procedido acertadamente.

^ Quanto custa isto tudo $i economia nacional?

Era o Sr. Ministro $as Finanças que devia responder, mas parece que S. Ex.a se alheia completamente destes assuntos. 'Nesta hora grave que vai decorrendo, os ' Governos çlevem. eliminar os factores que contribuem assustadoramente para a carestia da vida. E se há factores inamovíveis, há outros que são facilmente removíveis.

Todos os dias se reclamam do Governo providências instantes, providências severas, providências eficazes, relativamente à economia pública. Mas o Governo faz ouvidos de mercador e nem ao tomar conta do sou lugar apresentou um programa do acção imediata. A pasta das Finanças ó o fiel da balança. É para ela quo devem-convergir todas as atenções. Quem gere essa pasta ó que deve declarar, sem tibiezas, sem hesitações, se este ou aquele aumento de despesa, se esta ou aqocla Diminuição de receita devo fazer-se ™* não.

O G-ovPrno andou durante algum tempo preocupado com um problema que interessava demasiadamente a economia pública.

Quando p Sr. Presidente do Ministério se apresentou ao -Parlamento declarou que o Governo não poderia reprimir de momento o Jogo, porque, de mais a mais, estava pendente da apreciação desta Câmara um projecto de lei regulamentais

do-o, e, assim, aguardaria o momento para se pronunciar; ao mesmo tempo o íSr. tyUnistro do Trabalho que, em oposição ao Governo do ÍSr. Sú Cardoso, fez afirmações categóricas sobre a questão do jogo, declarou no Senado que o Governo se mostrava duma passividade absoluta por estar pendente do Parlamento a sua regulamentação.

Uma voz : — <_ p='p' com='com' que='que' l...='l...' os='os' v='v' isso='isso' j='j' tem='tem' ferroviários='ferroviários' o='o'>

O Orador:—Procedendo pela fornia por que estou procedendo, com sacrifício da minha saúde, estou contribuindo, dentro dos limites das minhas forças, 'para o bem do País.

Estou frisando a solubilidade que caracteriza os membros do Governo e quo se repercute gravemente na economia pública.

O jogo tem sido um dos grandes factores determinantes do descalabro do País. A economia pública tem sido altamente prejudicada pela falta de braços, visto que se deslocaram para um meio onde não há qualquer espécie de produção. Acabando-se com essas mil e uma casas de jogo que estão espalhadas por 'esse país fora, os braços retomarão a sua actividade no comércio, na indústria e na agricultura donde tinham sido distraídos.

Eu quero aproveitar o ensejo para endereçar as minhas felicitações ao Sr Presidente do Ministério pela ordem terminante que deu para que imediatamente fossem encerradas as casas de jogo- de azar, para acabar com Osse factor de desmoralização, arrostando com a possibilidade duma alteração da ordem pública. Bem haja, pois, o Sr. Ministro do Interior.

Mas se o Governo, similarmente como procedeu com a questão do jogo, procedesse para com tantas outras questões que interessam directamente à economia pública, estou inteiramente convencido de que não havia necessidade do Sr. Ministro do Comércio, ou qualquer titular doutra pasta, vier ao Parlamento apresentar propostas de lei para aumento de ordenados aos funcionários do Estado.