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íhuitò ánior à República, não irão para tini movimento dessa natureza.

Os ferroviários afirmam categoricamente que estão dispostos a irem para a greve, para satisfação das suas reclaíhá-

Admite-se, como se admite em todos os movimentos que há bem intencionados.

IstÒ na hipótese dos ferroviários còiisti-tuírénl eles a maioria; más há também o que acontece em todos cjs movimentos: éleniéntòs cujos fiíis são diferentes, porque procuram agir consoante os seus desejos. - •-

Prégurilò:

g Nesta altura do conflito o Governo já tbmòu qualquer espécie de precauções jíára a hipótese de deáagregar os elemeh-t°ós que reélániãtii com ftecessídadé, daqueles que reelamanl com fins dúbios, com fins tendentes á fazerem perigar a sociedade?

Não me coiista, Si*. Presidente, e para latri"éhtar é (Jue estejanios nesta situação; isto 'ô: se tiáo os atendermos nas suas reclamações; lançaremos essa classe para a greVe; bujas còttseqirênciáá são fatais è lógicas, J)òi's niriguêm ignora que dela re-áiiltárá o agravamento nlais intenso das cdíldíções dá vida.

íòda a gente sabe, Si*. Presidente, que depdis duma greve ferroviária, os prejuízos são énÒrMés para as classes que tra-bâiííãm.

Mas, Sr. Presidente, se o Governo còn-tínúár jiélo caminho iojjie vai trilhando, mal vai [íará os dinheiroá públicos.

Eu prégunto, Sr. Presidente:

£ Poderão reclamar o apoio da força, Si*. Presidente, mas se a força também reclamar pelos mesmos processos ?

Sr. Presidente: o que sé torna necessário é que ò Governo veja bem os encargos qtie temos a pagai* é as reclamações que lhe são dirigidas, e depois estu-dahdo convenientemente as questões, se disponha a fazer uma obra útil para o pata.

No dia em que ò Govêrtio assim proceder* poderá contar com o apoio do Grupo Parlamentar Popular, a que tenho a honra 'de pertencer, o qual tom feito pela bôea dos seus Membros, afirmações claras e terminantes no»to sentido.

O Grupo Popular, procedendo da forma como procede, só deseja o bem geral da Nação.

Sr. Presidente: o Grupo Popular traçou o seu caminíio, esperando chegai* ao seu destino, não se importando com ás consequências que lhe possam advir por esse facto, pois que tem a consciência de assim bem cumprir o seu dever. (Muitos 'apoiados).

& Que nos importa a nós que depois das considerações claras, inteligentes e ponderadas, feitas pelo ilustre Sr. Cunha Liai, não obtenhamos uma resposta cphdigtia?

Sr. Presidente: conheço pouco â história parlamentar;, porém, vou narrar íim facto que se passou ha extinta Câtiiara dos Pares.

Na Câmara dos Pares, o ilustre ho-metia público, o Sr. Dr. António Cândido, iiuni dia em que depois dum esforço titânico para se defender foi dominado pela votação, S. Ex.a, voltándo-se para aqueles que o acabavam de dominai*, disse:

|Veticé o número, mas não há votação numérica, por mais estrondosa possível, que seja caj)az de vencer a lógica, — j á lógica está comno&co! — de vencer a razão,— a razão está comnosco! de vencer â justiça, — e hóá éstanios cOm a justiça! (Muitos apoiados). Tenho dito...

O discurso éerâ publicado ria íntegra, revisto pelo orador, quando restituir-, revistas, as notas taquigrâficás.