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Dió,riQ.

guarçía-senjinas aufere, 160$ por mês. Paralelamente ventos que ura funcionário, por exemplo? dos Correios e Telégrafos, que tem o curso dos. Ijceus e aipola dois anos' da Escola de Correios e ^eíé-grafos, ganha muitíssimo menos. Encontramos também que unia gi arda-pancelas dos caminhos de ferro, com casa e lenha, criatura analfabeta, recebe uma importância quê de começo é de 48$.

Agora vamos ainda estabelecer mais desigualdades, como se as existentes já não sejam de molde a merecerem a reprovação geral. De facto há desigualda-des que jamais se poderiam admitir. Por exemplo: um 1.° ofjcial dqs Correios e Telégrafos gan,ha menos 700$ anuais, d p que qjn X.° ofjcial do Ministério dás Finanças.

Para estes" casos que revel-am grave injustiça, chamo a atenção do Governo.

Ò discurso será publicado na integra) revisto pdo orador, quando devolver as notas taquigráficas que lhe-foram enviadas.

Q Sr. Vergilio Costa: —Sr. Presidente: •§. Ex.a p Sr= Ministro do Comércio. ao Tes.ponder às considerações feitas nesta, Dajnara, pelos membros do tírupo Parlamentar Popular, sobre, a proposta que se discute, referiu-se especialmente a mim, dizendo que fora eu quem mais atacara a proposta, e que assim ia responder a todas os meus argumentos.

Supus que Q. Kx.a ia desfager por completo toda a Minha argumentação, mas, finalmente, verifiquei que S, Ex.a a nenhum dos meus argumentos respondeu.

Eu disse que o decreto n.° 5;f)QJ3 ba-vja promovido desigualdades extraordinárias que trouxeram .como consequência a desorganização dos serviços dos caminhos de ferro.

Pitei muitos pasos, confirmando o mau asserto. Apontei o - facto duma guarda--barreira que ganhava $16, antes da guerra, poder atingir, pela proposta do Sr, Ministro, um vencimento de 78$ mensais. Fiz a comparação ao. pessoal das estacões com o pessoal das oficinas.

S. Ex.a em resposta a todos os meu.f? argumentos, a todos PS factos que apresentei, apenas disse, que Q decreto n,9 0:605 tinha sido feito por uma comissão .de ferroviários, e, que filo ?e tinha limitado, a

Foi S. Ex.a quem veio aqui flizê-lo. S. Ex.? assinou de cruz. Fpi.S. Ex.a que o disse. As comissões deram um parecer, se assim se pode chamar, mas contrário, não querendo como S. Ex.a sancionar esta proposta. (Apoiados).

Esta proposta é muito importante, e a Câmara não se ponde pronunciar sobre ela nem aprová-la de aípgacjilhq. Esta proposta tinha que ser objecto de 4emo-rado estudo. Ela devia ter como base a revjsfto dos vencimentos dos ferroviários.

O Sr. Ministro veiu a esta Câmara e pediu urgência para a sua proposta a qual foi remetida para as comissões onde S.. Kx.a pediu urgência, marcando-lhes um dia para cada comissão; tendo a proposta de ser submetida a três comissões, assim apenas |4 esteve trôs, dias. Isto ó, S. Ex.a_fqrçovt ossas comissões a 4ar-en* parecer copa p, máxima urgência.

^Há quanto tempo estão nas comissões propostas de vários funcionários também uo Estado à espera u.c parecer?

Sr. Presidente, desejaria a presença do Sr. Ministro do Comércio, pois desejo referir-me a alguns pontos da sua proposta.

Pausa.

._ D Sr. Presidente: — Q Sr. Ministro do Trabalho declara-se hauilitado a responder a Y. Ex.*

O Orador; — Estranho que o Sr. Ministro do Comércio e CQmum'c.açõ;es não tivesse respondido a todas as considerações que fiz, quando usei da palavra. . .

S;. EX.% concordando com algumas desigualdades que apontei (e essas desigualdades mais se acentuaram com a discussão), disse que Q decreto havia sido redigido por uma comissão de ferroviários e técnicos.

Jntcrrupç&o do. &r. Ministro do Comércio. e Co.wunícagõç.8. que não fai p&rc,e-bida>.

O Orador: — O que ó certo, porCm, á que o Sr. Ministro do Comércio teve ocasião de ver que da aplicação do seu decreto resultavam desigualdades enormes que era necessário desfazer.