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Áot Dèpúlàdtí

umas vezes só, dufraâ de braço dado" com os évplíicionístas ou únionistas.

Todavia há bem poucos dias o sub-léa-der áêsse partido nos vem fazer a espantosa afirmação de que o país tem es"tado a saque. Grave acusação dão só pára OS republicanos, irias principalmente pata o partido que tem estado nó pbder desde a proclamação dá Kepública.

E está acusação tem tanto mais valor quanto é certo que ela é" feita por uma das figuras mais categorizadas desse partido.

É depois disso, depois do Tesouro se encontrar a saque, 'há dez anos, é depois desta- declaração, e depois também do Sr. Ministro das Finanças ter vindo dizer ao Parlamento que o Tesouro se encontra em situação gravíssima, não podendo sofrer mais pesados encargos } nem os roubos que ao país têm sido feitos, que o Sr. Ministro do Comércio vem trazer ao Parlamento esta proposta de lei.

Não podemos, em sã. consciência, votá-

•Lavro o meu mais veemente protesto contra ela, porque não tenho indicações precisas para poder fazer dela juízo perfeito.

Isto é tanto mais grave, quanto é certo

vir das bancadas ministeriais onde se cn-

. cóntráni homens que pertencem a uni par-

tido que »e diz ter levado õ Teáoíiro & sa-

cjue.

Hói è ainda não sabemos até onde essa

t *

prbpoâta elevará os encargos para á eco-noiniâ pública.

Mostrou b Sr. tíunha Liai duma forma perfeita que a proposta em discussão víl-á beneficiar, salvar da rtíína, da falência, uma companhia que se tinha de entregar neste momento.

Mostrou o Sr. Cunha Liai disse duma forma perfeita que esta questão lá fora, em frança e Èspátthá, foi tratada duína forma muito diferente daquela por qtie o Sr. Ministro das Finanças a apresentou.

Mas* ò Sr. Ministro das Finanças tem muito mais responsabilidades.

Oij funcionários adminisiratívos estão pessimamente pagos, estáb fartos de re-

clamar e pedir, e ett pregtintb:

Nada.

Até bs próprios indivíduos que apresentaram esse projecto, de melhoramento dos funcionários administrativos eu os tenho visto a defender calorosamente esta proposta.

£ O que dirão a isto os funcionários administrativos ?

O Sr. Vergilio Costa (interrompendo} : — Se V. Ex.a me dá licença, eu afirmarei que esta' proposta não só pode aprovar sem primeiro o Parlamento atender e. votar as medidas que se impõem ao melhoramento dos funcionários civis.

Porque, só vamos agora tratar dos ferroviários e deixam os outros funcionários, àqueles, por solidariedade com os seus colegas, não deixam de fazer a greve da

mnrmiríi.

j Portanto, se é isso que o Sr. Ministro teme, creia que não ebhsegue nadai

O Orador:—Nós estamos numa situação aflitiva, como disse o Sr. Ministro das Finanças, e ela ó tahi desgraçada, qtie não há cadeias que cheguem para meter tbdbs os que tom roubado o Tesouro, que, como disse1 o súb-léader da maioria, j tem estado o saqtieí '(Apoiados).

Os ferroviários que me julguem1. Nós queremo-lnes dar algíima cousa, mas queremos é devemos* defender o país1 e o Tesouro, porque ele; cbmo. à bôlfca de qualquer indivíduo, tem limites .o não podem alterar esses limites.

Ê quando amanhã o país hão puder pagar aos ferroviáráribs, e às outras classes" que lhes eátáo em condições de inferioridade, então, Si*. Presidente, os ferroviários dirão que, quem tinha 1'azãb efanloS nós, porque querendo um sacrifício de meses o(l até de dias, eínquanto se não dava b balanço às forças db país, éramos quein melhor defendia os seus interesses e b pão de suas famílias.