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Sr. Álvaro de Castro não se pode limitar a dizer, numa questão destas, que vota porque vota; tem de dizer a razão porque vota. E não somos nós que lho exigimos, é o País inteiro (Apoiados).

A situação em que o País se encontra ó desgraçada, todos o dizem, e aqueles que têm obrigação de conhecê-la afirmam que caminhamos para a bancarrota. O Governo não desmente isto, e, pelo con<_-trário que='que' deixa='deixa' pronunciar-se='pronunciar-se' a='a' é.='é.' assim='assim' entrever='entrever' é='é' realmente='realmente' quando='quando' o='o' p='p' sobre='sobre' chamado='chamado' caso='caso'>

Sr. Presidente :• se em 1640 houve portugueses que, sentindo o bem da sua Pátria, puderam ir ao Terreiro do Paço expulsar os estrangeiros que lá se encontravam a usurpar o Grovêrno do País, se nós formos para a ruína e .para a falência, que apareça um dia em que o povo desça dos campos às cidades e que venha .a Lisboa fazer justiça àqueles que levaram o País à desgraça e à miséria.

Nestas condições. Sr. Presidente, eu não posso de iorma alguma votar a proposta om discussão, e termino estas considerações afirmando que voto contra a proposta sem me importar com qualquer espécie de coacção (Apoiados).

O orador não reviu. e.

O Sr, Presidente; — Está-encerrada a discussão na generalidade. Vai votar-se.

Lida na Mesajoi rejeitada, em prova e contraprova requerida pelo. Sr. Pais Ro-visco, a moção do Sr. Virgílio Gosta.'

Ê a seguinte:

Moção

Considerando que a portaria de 25 de Novembro de 1919, publicada no Diário do Governo de 21 de Janeiro, que remodelou as tarifas ferroviárias, é ilegal;

Considerando que o estudo dos aumentos dos vencimentos ao pessoal ferroviário do Estado deve ser precedido da discussão do sistema tarifário:

A Câmara dos Deputados resolve fazer baixar às comissões o projecto em discussão, e convida o Sr. Ministro do Comércio a transformar a portaria de 25 de Novembro de 1919 em proposta de lei, e continua na ordem do dia.

23 de Fevereiro de 1919.— Vergílio Costa.

t)iàrio da Câmara dos Deputados

O Sr. Júlio Martins: — Requeiro a V. Ex.3, Sr. Presidente, que consulte a Câmara sobre se permite" que eu retire a minha moção.

Foi autorizado.

Foi rejeitada a moção do Sr. Paiva Manso. É a seguinte:

Moção

A Câmara dos Deputados, manifestando o desejo de estudar, dentro do mais curto prazo de tempo, a forma de satisfazer as justas solicitações de todos os empregados do Estado, no sentido de se melhorarem, por forma equitativa, os seus vencimentos — que não comportam o custo da vida actual:

Resolve convidar o Grovêrno a apresentar a esta Câmara uma proposta de lei que diga respeito aos ordenados e salários dos demais funcionários da administração central do Estado, e suspender a discussão da proposta de lei n.° 359-H, com a qual concorda, em princípio, a fim

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ciar em conjunto com aquela outra proposta de lei.

Sala das Sessões, Fevereiro de 1920.— A. J, de Paiva Manso.

O Sr. Pais Rovisco: —Requeiro a contraprova e invoco o § 2.° .do artigo 116.° do Regimento.

Procede-se à contagem.

O Sr. Presidente: — Aprovaram a moção 16 Sr s. Deputados e rejeitaram-na 54. Está, portanto, rejeitada.

O Sr. Presidente: — Vai votar-se a proposta na generalidade.

O Sr. Plínio Silva:—Requeiro votação nominal.

íoi aprovado. Procede-se à chamada.

O Sr. Presidente: — Disseram «aprovo» 58 Srs. Deputados e disseram «rejeito» 12. Está, portanto, aprovada, na generalidade, .a proposta do Sr. Ministro do Comércio.

Disseram «aprovo» os seguintes Srs. Deputados: