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ar dê m*-etro dt &âõ

O Orador í — Sr. Presidente: os gran-'dèá colossos da imprensa t6m vindo ultimamente fazendo uttta caitipanhà de dis-solíiçào contra o Parlamento.

Pois bem, essa campanha que até agdfa não -tinha justificação j conto já por inais de uma vez o demonstrou o Grupo Parlamentar Popular^ a partir da data da votação desse projecto de lei; pássara U ter toda a jUs'tíça; pdrtjuê eti éstoti ctín' vencido de' que dehtro desta Câmara nih-guêm, absolutamelitg nihgUêitíj poderá dizer se o Tesouro Público .pode ou não com estos encargos.

Ouvimos o Sr. António Maria da Silva pronitticiãr-so s^bre b1 projecto; ouvimos depois o Sr. Álvaro dê Castfo5 e fratibá-ínêhtê, — apesar dê itio têf aproximado7 de S.. jBjx.a para lhe beber bein ás1 palavra^ quê ia pronunciar, pdft(Ue já atitecipada-ihêhtê sabíamos c[Uê ia êiti defeca da proposta, parece-me que em resumo apenas disse isto :

Que aprovava a proposta na generalidade e que rejeitava b fec[Uêrimen'to do meu cblega Vergílio Còsta5 para qtiê ela voltasse às comissões, porque rêtíònlíGcía o direito dos ferroviários.

Ê extraordinário, Sr. Presidente, que Um mdívídtio com as responsabilidades1 do' Sr. Álvaro de Castro, dirigente dum partido, indivíduo qiie por mais de unia vez têm ocupado as cadeiras do 1?d-der, e exercido o lugar de governador" riUttia dag nossas1 pritibipais colónias1, não dissesse àqueles que S. Ex.a procura dirigir e dfiètttar, aquilo qiie -desde ã primeira hora aqui se apregoa, qual é a atir-maçâd de fcjuê, o país náo pode com esieg eribargdá. S. Èx.a não o demonstrou:

Sf . Píesldeíitê: tem sido dito aq>i, que d Parlamento, está Sob a bdaçno, diácU-títidb esta proposta.

Issb para niim não oíerece dúvida alguma. Já se demonstrou que assim era.

Mas, Sr. Presidente, para mini é como se nad . existisse tal coaçHo. ÉstóU acima deL-ii Nem as galerías5 tiem porventura, lá fora as pistolas, me impodom de votai: pela forma que em minha tíohHciOncia ên"-tenda dever fasiO-lo.

Se oS ferroviários ameaçam atirai- com ú país para iiula revolução por meio do uma &rove, não nós devemos otíqliefcer do que já tíe pa^ou iià Américaj eíitrô oy operários rurais e os das cidades. Os optí-

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rários rurais' diâsèrãm aos dá^ cidades qUê ho dásb deliesã pêt-sístirem fld cáfflihho de pouco produzirem êlds, i'tirais5 também pouco produziriam com o que seriam prejudicados os operários das cidades.

Oíaj Sr. JPresídetité,- eti pregUiito se ttè nossbá trabalhadores furais nãd estarão no direito dê dêMtfctídefiter as soliitíi-tações que se lhes façam amanhã.para obterem uma maior prtidliçãb dá terra, de&dê qtttí ãõs §êU8 plhtís sê apresentem os esbarijâiiielitòs quê7 todbs nós boiista-tamas. Não será justb qtiê afe populações sé Bttcrífiquè'm ao iriáximb esforço rio sentido de arrancar o país à rUÍuaj para aqUij na cidade, se viver uma vida de luxo e

grandeza.

Sr. Presidentes depois1 do quê diSs^ atjui d, Sr. Cudha Lial3 relativamente a esta proptísla ê sobre ò (jUê nada dliBe o Si'. Ministro dó CbmGrcid, eu vou võtar^ cóhsciefitemêntei bdíitra a proposta. E> procedendo ás^gím, èU flc'o na corteáà dê quê ptêstó Utri bdm sorviçb à Republica e mais 'do que à Kepúbliba) ao mêii país"» (Apoiados).

À série dê monstruosidades

l Sabe V. Bx.á, Sf. Presidente^ quaíitõ ganha um administrador, fazêudb parte dá comissão executiva dos CaminhbB dê Ferro do Estado?

O Sr.'Ministro do Comércio (Jorge Nunes):—Y. Ex.á dê-me licença? Esta proposta só trás melhoria 'do vencimento para os funcionários ferroviários e os administradores não são considerados como pessoal.

O Oràdbf: — Na proposta não n'á nada qiie o diga. Eu conheço inuito bem a maneira como se aplicam os decretos.

O Sr. Cunha Liai: —Houve administradores quo receberam 20 por °conto.