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Sessão de 80 de Abril de 1920

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mo, como Lloyd Georgo, Mornel, Deland Coddes, Niti e outros, e só é corto que houve quem sustentasse que a depressão cambial era . devida ao desequilíbrio da balança económica, ó certo que outros, como Mornel, sustentaram que era dovi-do ao aumento da circulação fiduciária. E foi esta-a corrente que predominou.

Todos os memoranduns que saíram dessa Conferência, mormente o último, aconselhavam os Governos da Europa a que entrassem num caminho do rigorosa administração, de forma a equilibrarem os orçamentos dos seus países, para consolidarem a sua dívida flutuante o para limitarem imediatamente -a sua circulação fiduciária, reduzindo-o depois gradualmente, conforme os recursos do cada país.

Lá se chegou .a fazer esta afirmação. E qfae se a Europa não' reduzisse a sua circulação fiduciária ela podia sossobrar financeiramente. É claro que esto ponto do vista no nosso país não se pode defender por uma forma peremptória, porque faltam os dados estatísticos para assegurar se" a balança económica está ou não equilibrada. E é évidetíto que se ã balança económica dum país estiver desequilibrada ô inevitável cf agravamento cáitt-bistl, mas b que também se pode dar é não correspondei' a uma queda nos câmbios uni desequilíbrio tia balança económica.

Pode s"íiceder que dm país tenha ato a sua balança de cdtitas equilibrada" e s Urgir nuni dádo^ nldmento ó agravamento dtfs câmbios; É quê neste caso, como,- ã meU ver, se verifica no nosso país, á origem do agravamento cambiai tem outros fundamentos, como é o aumento exCessi-vó dá eifctilação fiduciária.

Por isâò eu suponho1 imperiosa a necessidade de reduzir â circulação fiduciária. Acjul tal ponto dç vista já foi preconizado, âcònselhatido-se então ato íi realização d uni empréstimo interno para esse fiin. E não se diga que a circulação fiduciária é hoje necessária e que ela hoje corresponde ã Um desenvolvimento da ri-qUeza pública.

Não se diga que a circulação fiduciária está hoje toda empregada e que ela corresponde e está do harmonia com o número do transacções quo yo realizam no comércio, "indústria- e U^TÍcultura.

Não» Se formotí u^ímúi.,,:' ,-•-* cartei

essas carteiras não oferecem aquela segurança e f garantia que davam antes da guerra. E que, num dado momento, tanto o Estado tinha pedido emprestado ao Banco de Portugal que as emissões de notas chegavam a atingir a cifra do 300 contos por dia.

Tinham-se lançado tantas notas para o' mercado que numa dada altura os bancos tinham 180:000 contos em caixa. Então os bancos, tendo necessidade de colocar 6sse dinheiro, que em caixa era um motivo'de prejuízo, constante, deram todas as faeilidaned nos empréstimos que fixeram.

Multiplicaram-se assim as transacções e os negócios, criando-se uni artifício de riqueza qtio não correspondia nem corresponde a uma realidade verdadeira de fortuna pública.

<_ aparentes='aparentes' ruas='ruas' que='que' de='de' senão='senão' por='por' se='se' erguem='erguem' durante='durante' meramente='meramente' csses='csses' bancos='bancos' pois='pois' companhias='companhias' vem='vem' ser='ser' a='a' guerra='guerra' todas='todas' o='o' p='p' criaram='criaram' as='as' ás='ás' riqueza='riqueza' artifícios='artifícios' todos='todos' seguros='seguros'>

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Ehtre nôã o aumento da circulação fiduciária atinge já tinia cifra que anda por 400:000 contos, e, se formos verificar á carteira comercial do Banco de Portugal, veiemos que anda à volta de 50:000 contos. Isto significa que só o Estado deve ao Banco da Portugal dez vezes mais que todo o país comercial, industrial e agrícola.

Portanto> aconselho que se reduza a circulação fiduciária, e o Govôriio deve instantemente entrar neáse caminho. Po-rôm, para isso é preciso entrar numfe nova vida administrativa, num caminho dtí severas economias, no melhor aproveitamento das receitas públicas. É necessário caminhar "para O equilíbrio orçamental, porqUô sem isso jamais poderemos reduzir a circulação fiduciária.

Impõo-se que entremos num novo caminho de acção administrativa. E necessário quo ao adoptem medidas inteligentes e criteriosas*, para que u sombra dclua não se faça, uomo ato aqui, a especulação quo ^3 ti m íViío, que ó di vivada KÍ pi'oWíHi%]ít<_ p='p' du='du' ui='ui' vv-='vv-' moficnela='moficnela'>

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