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Diário da Câmara dos Deputados

portações o desequilíbrio 'há-de fatalmente de dar:se.

Uma outra^circunstância que muito contribui para este facto, é a especulação que se têm feito.

Há comerciantes que têm entrado nessa especulação, alguns dos quais tem empre-pados bastantes capitais na aquisição de marcos,..que guardam agora visto a baixa que tiveram.

Fez V. Ex.a várias considerações acerca do CònsortiumBancário e do Conselho Fis-calizàdor de Câmbios; sobre,este assunto devo dizer que grande parte dessa legislação não é da responsabilidade deste Grovêrno, mas no entanto não deixarei de afirmar que essa legislação, foi publicada na melhor das intenções, tendo mesmo produzido óptimos resultados, e assim o fim manifesto de salvaguardar os interesses nacionais.

O Sr. Cunha Liai:—

O Orador: — Governo não resolveu nada sobre o assunto. Em todo o caso, se, porventura, tiver necessidade de o fazer, ele procura em todas as circunstâncias salvaguardar os interesses nacionais.

O Sr. Leio Portela fez referências tam-"bêm à Agência Financial do Rio de Janeiro.

Para alguns ele seria um mau serviço prestado ao país, para outros, como para o Sr. Ramada Curto autor do contrato, ele é. certamente uma instituição donde poderão provir medidas vantajosas para o país.

O Sr. .Cunha Liai (interrompendo): — Para nós, como representantes da nação, é importante sabermos quais as transferências feitas até hoje...

O Orador: — Direi a V. Ex.a quê o número exacto di-lo-ia se não houvesse inconveniente para os interesses do país...

O Sr. Cunha Liai: — Não pode haver inconveniente. Temos o direito de saber o que se passa para podermos.fazer o nosso juízo.

O Orador: — Declararia qual a cifra exacta, se os interesses do país não pudessem ser prejudicados com isso.

O Sr. Cunha Liai: — Sem dados não podemos avaliar nada a tal respeito.

O Orador: — Se a Câmara determinar não terei dúvida nenhuma em fazer declarações, mas que fique à Câmara a res7 ponsabilidade dos inconvenientes que de tal resultarem.

O Srs Ferreira da Rocha: — Não há inconvenientes.

O Orador:-—Di-lo V. Ex.a, mas não é

assim.

O Sr. Leio Portela: — Responda V. Ex.a a esta pregunta pelo ,menos: <íA p='p' a='a' agência='agência' financial='financial' paridade='paridade' mantido='mantido' tem='tem' _-='_-' _='_'>

O Orador: — Tem aumentado muitíssimo. Pode ser'que não fosse boa a modificação que se fez, mas esse facto está afecto ao Parlamento desde Junho passado, só não estou em erro. . ,

Esteve na minha mão o processo, quando era secretário da comissão de finanças, e que me foi entregue pelo Sr. Rego Chaves, quando Ministro das Finanças.

Õ Sr. Leio Portela: — O qne se discute ó a forma do seu funcionamento.

O Orador: r- A Agência Financial transferiu as sua^ cambiais sobre Londres. O dinheiro é colocado à ordem do Governo Português no seu banqueiro.

O Estado tem aceito todas as transferências oficialmente ditas.

Não mudou de nome, nem de dono, mudou apenas de sede.

O Sr. António Maria da Silva: — De

processos c 'que ela mudou, infelixmente para o país.